Análise Da Distribuição Espacial De Árvores E Arbustos Quanto Ao Porte, À Taxonomia E À Utilização Através De Sistema De Informação Geográfica

Abstract

A arborização urbana proporciona benefícios ambientais, sociais e econômicos, tornando o estudo da distribuição espacial de árvores e arbustos importante no conhecimento da qualidade de vida e bem-estar que um local oferece. O objetivo do trabalho foi identificar os componentes arbóreos e arbustivos do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo e analisar a distribuição espacial destes quanto ao porte, à taxonomia e ao uso. Os pontos foram coletados com um GPS Garmim eTrexH HS e confeccionou-se mapas com auxílio do software livre TerraView 4.0.0. Foram coletados 218 pontos referentes a 22 grupos taxonômicos e foi encontrada uma densidade média de aproximadamente 54,5 plantas/ha. Fabaceae foi a família com maior freqüência relativa (22,48%), seguida por Myrtaceae (12,39%), Bignoneaceae e Rosaceae (10,09%), Chrysobalanaceae (9,17%) e Arecaceae (8,72%). Espécimes de grande porte predominaram, a maioria acompanhando vias ou dispostas em praças e estacionamentos, e as de médio e pequeno porte compondo canteiros. Quanto à utilização, a maioria é ornamental, cuja ampla distribuição colabora para um ambiente agradável. Entretanto, observaram-se irregularidades, como frutíferas em um estacionamento e espécimes florestais próximas a prédios. Mapas de distribuição de árvores e arbustos podem fornecer subsídios para manutenção e adequação da arborização do campus.

Ciências exatas e da terra e engenharias: Conhecimento e informação 2

“…Portanto, as espécies identificas em quase sua totalidade foram classificadas com boa qualidade fitossanitária e As três espécies de maior ocorrência foram A. lebbeck com 5 indivíduos, Inga edulis com 4 indivíduos e Handroanthus heptaphyllus com 3 indivíduos. Atrelando estas informações, como árvores dominantes, Sterculia apetala, Albizia lebbeck, Mangifera indica e Handroanthus heptaphyllus estão estabelecidas na praça em estudo opostamente ao observado em outros trabalhos que apresentam elevado número de árvores jovens, com valores superiores a representantes da família Fabaceae, que compreende o maior número de espécies no Brasil, abrangendo 2.807 espécies e 222 gêneros, pode justificar sua grande inserção na arborização urbana de ruas e avenidas(FALCE, 2012;SILVA et al (2018).Em comparação às espécies encontradas nas ruas de Imperatriz foram ingressas neste estudo as novas espécies Hevea brasiliensis, Dimorphandra mollis e Sterculia apetala. A D. mollis é adequada para arborização de vias devido ao pequeno porte sendo facilmente inserido embaixo de fiação e seu fruto servindo de alimento para avifauna, em especial, araras.…”