“…Efetuou-se ainda sua intersecção com os padrões de ocupação urbana realizados por Roque, Abreu Junior e Ribeiro(2019). Ribeiro(2019), constatou-se uma diferença de 40,12 km², indicando um potencial de crescimento do urbanizado levando-se em consideração o atendimento por transporte público por ônibus.A área coberta dentro dos padrões de boa acessibilidade, bem como o padrão de ocupação destas áreas é apresentado na Tabela 1.Verifica-se que a região de médio padrão é a melhor atendida pelo transporte público por ônibus, representando 90,6% deste padrão de ocupação, seguida por 88,0% das áreas de baixo padrão.Dentre as áreas não cobertas na área de abrangência classificada como de boa acessibilidade, destaca-se as de alto padrão, com 48,6% de suas áreas não abrangidas com um bom acesso ao transporte por ônibus. As áreas não cobertas com boa acessibilidade são apresentadas na Tabela 2. mais periféricas da cidade seguindo um padrão de crescimento ao longo do eixo Norte, Nordeste e Leste do município.Estes dados corroboram a afirmação de que, para a maioria das cidades, onde a necessidade de oferecimento de transporte público para a população de mais baixa renda que, geralmente, reside em regiões mais distantes do centro da cidade, a solução mais viável ainda é o transporte público através da utilização de ônibus(IPEA,2011).No entanto, com referência à acessibilidade ser ligeiramente maior na região de Médio Padrão, no caso específico de Mogi Guaçu, esta situação se justifica pelo simples fato de que as ocupações com esta determinada características se concentram preferencialmente nas regiões mais antigas da cidade, com lotes de porte médio, ao redor da região centro-sul, local para onde convergem todos os ônibus.Com relação às regiões Industrial e de Alto Padrão, a acessibilidade é menor com 59,1% e 51,4% respectivamente.…”