Análise Da Composição Do Meio De Cultura Para a Produção De Celulases De Melanoporia Sp. A Partir Da Casca De Coco Verde

Teores De Cádmio E Chumbo Em Solos De Áreas De Produção De Lúpulo Na Região Serrana Do Rio De Janeiro

“…Os menores valores de Ds na área de fragmento de floresta secundária podem ser decorrentes da ausência de atividade antrópica e pisoteio animal. A densidade exerce influência direta na infiltração e retenção de água no solo, bem como indica a organização das partículas e o espaço poroso resultante desse arranjamento, diminuindo a suscetibilidade do solo a processos erosivos (OLIVEIRA et al, 2017). Dessa forma, os valores de Ds na área do SAF podem ser atribuídos principalmente ao tipo de manejo utilizado (GUARIZ et al, 2009;SILVA et al, 2015).…”

“…Ao estudarem o acúmulo e ciclagem de nutrientes em duas espécies de braquiária (Urochloa), SANTOS et al (2023) reportaram acúmulo médio de potássio de 604 kg por hectare, destacando essa espécie com excelente recicladora de potássio. Além disso, as braquiárias têm a capacidade de absorver formas não trocáveis de potássio do solo (PITTELKOW et al, 2012;OLIVEIRA et al, 2017). Assim, neste, estudo isso pode explicar o aumento na disponibilidade de potássio no tratamento com braquiária.…”

Eficiência nutricional e produtiva das Braquiárias brizantha e Decumbens, como plantas forrageiras e de cobertura do solo

“…A pastagem não consumida pelos animais é uma fonte importante de retorno deste nutriente para o sistema. Outro fator que contribui para a grande absorção de potássio pelas braquiárias é a capacidade destas plantas absorverem formas não trocáveis de potássio do solo (RAIJ & QUAGGIO,1984;PITTELKOW et al, 2012;OLIVEIRA et al, 2017).…”

“…Pacheco et al (2013) e Pittelkow et al (2012) relatam estudos conduzidos, respectivamente, na EMBRAPA Arroz e Feijão (Santo Antônio de Goiás -GO) e em Sorriso -MT, ambos em solos boa fertilidade. Os valores médios de acúmulo de Ca, Mg e S, na biomassa aérea da braquiária brizantha, foram respectivamente da ordem de 65, 55 e 15 kg por hectare, muito próximos aos citados por Oliveira et al (2017) em estudo com a braquiária ruziziensis, que acumulou em média 12 t de matéria seca na biomassa aérea, com as plantas crescendo sem irrigação, no outono-inverno, após a colheita do milho de primeira safra. Assim, comparando os resultados obtidos no presente estudo pode-se afirmar que a braquiária brizantha e a braquiária decumbens tiveram alta produtividade e grande acúmulo de nutrientes na biomassa aérea, podendo, no ambiente edafoclimático de Coruripe, serem utilizadas tanto para pastagens quanto como plantas recicladores de nutrientes, em sistema de plantio direto.…”

“…Diversas plantas têm sido utilizadas como cobertura de solo, sobressaindo as gramíneas quanto a produtividade de biomassa, enquanto as leguminosas se destacam quanto a fixação biológica do nitrogênio do ar atmosférico. Entre as gramíneas usadas como plantas de cobertura morta do solo as mais comuns tem sido as braquiárias, o milheto, o capim Mombaça e o sorgo forrageiro (PITTELKOW et al, 2012;OLIVEIRA et al, 2021a) A adaptação e o crescimento das plantas cultivadas como forrageiras e de cobertura do solo podem ser avaliados por algumas variáveis, sendo a produtividade de matéria seca e sua distribuição na planta ao longo do ciclo biológico, associada à concentração de nutrientes, as mais usadas (DUPAS et al,2010;BALDISERA et al, 2016;OLIVEIRA et al, 2017). Com o propósito de melhorar a baixa produtividade da terra e dos animais, vários produtores optam por substituir uma forrageira por outra, porém, esta opção não melhora a baixa produtividade da terra e dos animais, para tanto, é imprescindível reconstituir a fertilidade do solo por calagem, gessagem e adubações químicas, além de descompactar a camada superficial do solo, geralmente selada, pelo intenso pisoteio dos animais (VIANA et al, 2011;OLIVEIRA et al, 2021a).…”