Objetivo: descrever as características sociodemográficas e clínicas de pessoas idosas com sequelas da COVID-19. Método: estudo documental quantitativo, observacional, descritivo, compôs-se a amostra 204 prontuários de pessoas idosas com registros de sequelas da COVID-19. Realizados testes de Qui-quadrado de Pearson e Fisher. Resultados: prevaleceram mulheres, entre 60 a 69 anos (66,7%), casadas (50,5%), com filhos (92,9%), aposentadas (47,6%), com renda de dois a quatro salários-mínimos (50,7%). Verificou-se como comorbidades a hipertensão arterial (65,2%), obesidade (40%), diabetes mellitus (23,5%), doenças cardíacas (13,7%) e respiratórias (7,8%) e como comportamentos de risco o sedentarismo (59,4%) e sobrepeso (52,2%). A hospitalização foi mais prevalente entre portadores de diabetes mellitus (56,3%), obesidade (68,8%) e câncer (83,3%). Conclusão: o envelhecimento, a presença de comorbidades e hospitalização são condições associadas a mortalidade por COVID-19. Ressalta-se a importância de uma assistência individualizada e multidimensional.