An In-vitro Assessment of the Physical and Chemical Properties of Toothbrush Bristle Following Decontamination by Three Different Methods: A Pilot Study

Abstract

Background Toothbrushes are the most commonly used mechanical plaque control methods, and they are said to harbor microorganisms if not stored properly following usage. Objective An assessment of the influence of a decontaminating agent (sterile water (control)/chlorhexidine mouthwash/herbal mouthwash) on the properties of toothbrush bristles following storage for 24 hrs by means of scanning electron microscopy (SEM) and Fourier transform infrared spectroscopy (FTIR). Methodology The study involves a total of 24 slim soft toothbrushes (six samples per group) with different decontaminating agents: Group 1: Vented container, Group 2: Sterile water, Group 3: 0.2% Chlorhexidine mouthwash, and Group 4: Herbal mouthwash. The toothbrushes were stored in their respective containers for 24 hours, following which, snippets of toothbrush bristles were collected and tested for the evaluation of wear using SEM and the biochemical alteration occurring in the bristles was assessed using FTIR. Results and conclusion The Group 2 and Group 3 samples showed significant wear (Score 2) under SEM evaluation, and FTIR spectroscopy evaluation revealed that changes occur in the fingerprint region of infrared spectroscopy owing to chemical bond alteration following decontamination. Considering the benefits we acquire in terms of microbial load reduction, decontamination is recommended, though it might necessitate frequent changing of toothbrushes.

Contaminação microbiana, métodos de desinfecção e armazenamento de escovas de dente: uma revisão da literatura

“…Há diversos produtos e maneiras de desinfetar uma escova dental. A redução de agentes patogênicos está relacionado com a diminuição na incidência de inflamações, odores, de lesões de cárie, doenças fúngicas e sexualmente transmissíveis (Cavalcante, 2008;Boylan et al, 2008;Sabarish et al, 2019). Assim, a desinfecção da escova dental torna-se relevante para pessoas em situação de vulnerabilidade social bem como as imunocomprometidas (transplantados, portadores da doença AIDS, pacientes oncológicos), visando evitar o desenvolvimento de doenças oportunistas.…”

“…Rodrigues et al (2012) obtiveram resultados significativos na redução de microrganismos das escovas dentais submetidas a sprays diários da solução de digluconato de clorexidina comparado ao grupo que utilizou somente água (Rodrigues et al,2012). Entretanto as cerdas das escovas do grupo teste (digluconato de clorexidina) apresentaram um desgaste maior das cerdas (Sato et al, 2014;Sabarish et al,2019).…”

“…Os colutórios com princípio ativo triclosan não demonstram bons resultados devido a toxicidade (Komiyama et al, 2010) e baixa eficácia comparado a pastas dentais (Efstratiou et al, 2007). Outros colutórios como o base de plantas apresentaram um melhor desempenho, desinfectando as cerdas sem degradar as propriedades da escova (Sabarish et al, 2019), entretanto ainda é necessário mais estudos para consolidar as propriedades e toxicidade desses produtos.…”

“…Ainda em relação aos enxaguatórios, Bélanger-Giguére (2011) e Merchán (2019) não obtiveram nenhum resultado satisfatório ao analisar colutórios compostos de óleos essenciais (marca comercial Listerine), encontrando uma taxa de Escherichia coli e Salmonella enterica maior após imersão nesse produto. Óleos essenciais apresentaram uma atuação satisfatória apenas contra C. Albicans (Merchán et al, 2019), contrariando os achados de Sabarish et al (2019) que encontraram uma redução de crescimento bacteriano nas escovas dentais com esse colutório (Sabarish et al, 2019). Além disso, a secagem através da máquina de lavar louças quase reduziu toda a carga de S. mutans (Bélanger-Giguére et al, 2011).…”

“…Além disso, o correto armazenamento das escovas dentais também é um fator importante para evitar uma maior deposição de microrganismos patogênicos na superfície das cerdas (Turner et al, 2009;Zão et al, 2011). A exposição da escova aos aerossóis provenientes da descarga sanitária, em decorrência do armazenamento fora do local apropriado, possibilita a contaminação das cerdas por Enterobactérias e coliformes fecais (Turner et al, 2009;Cavalcante, 2008;Rodrigues et al, 2012), frequentemente associadas aos problemas gastrointestinais (Cavalcante, 2008;Sabarish et al, 2019). Além disso, periopatógenos e espécies cariogênicas podem sobreviver na escova dental por um período de até 48 horas (Do nascimento et al, 2012).…”