“…Diferentes técnicas e materiais vêm sendo sugeridos pela literatura visando promover o efetivo controle da microbiota envolvida na lesão periapical, inativação da endotoxina bacteriana, paralização da reabsorção e indução da formação de tecido mineralizado em uma sessão de tratamento. Dentre estes destaca-se o formocresol (Coser e Giro, 2010) como medicamento entre sessões, que fornece o controle da infecção mediante estimulação da necrose superficial dos tecidos conjuntivos e inativação bacteriana, e o iodofórmio (Dotto et al, 2006) que atualmente vem sendo desacreditados pelas suas propriedades tóxicas e potencialmente cancerígenas; as pastas antibióticas como a pasta TRIMIX ou tri-antibiótica (Adl et al, 2012;Adl et al, 2014;Pai et al, 2014;Lakhani et al, 2017); a associação do hidróxido de cálcio com agentes antimicrobianos como a clorexidina (De Rossi et al, 2005;Silva et al, 2009;Donyavi et al, 2016); soluções irrigadoras e medicamentos intracanais baseados em agentes naturais como a epicalogatequina-3-galato, derivado do chá verde (Horiba et al, 1991;Lee et al, 2009;Ferreira, 2013;Ramezanali et al, 2016) e o própolis (Rezende et al, 2008;Awawdeh et al, 2009;Madhubala et al, 2011;Del Carpio-Perochena et al, 2017); utilização de novos sistemas de irrigação por pressão negativa como o EndoVac (Pawar et al, 2012;Cohenca et al, 2013;Cohenca et al, 2015) ou passiva como o EndoActivator (Huffaker et al, 2010;Paiva et al, 2013;Rico-Romano et al, 2016); terapia fotodinâmica (Archilla et al, 2012;Silva et al, 2012;Borsatto et al, 2016;Hidalgo et al, 2016;Rabello et al, 2017) ou cimentos à base de MTA (Gomes- Jafari et al, 2016;Jafari et al, 2017). No entanto, até o momento nenhum novo material ou técnica proporcionou 100% de sucesso cl...…”