“…Adicionalmente, entre os 12 estudos incluídos, seis são estudos de extensão (Combes et al, 2004;Jorgensen et al, 2002;Kilmurry et al, 1996;Lindor et al, 1996;Parés et al, 2006;Poupon et al, 1999), nos quais os pacientes foram originalmente randomizados para receber placebo e, após a conclusão do ECR, passaram a receber AUDC. Embora apresentem qualidade inferior, essas evidências são importantes devido à impossibilidade de obtenção de dados em longo prazo somente com ECR, pois esses são, em sua maioria, planejados com duração de três meses a dois anos, com base na avaliação de desfechos bioquímicos, histológicos e de gravidade da doença (Silveira et al, 2010). O estudo observacional, com o maior acompanhamento (35 anos), observou que o tratamento com AUDC reduziu significativamente a mortalidade em uma ampla coorte de pacientes com CBP em um centro clínico (Floreani et al, 2011).…”