Ambulatory Monitoring of Blood Pressure in Normal Pregnancy

Abstract

The definition of hypertensive disorders in pregnancy is plagued by many difficulties, in part related to the limits of intermittent clinic readings of blood pressure. In order to better define the evolution of arterial blood pressure in normal subjects during normal pregnancy, casual and ambulatory (Spacelabs 90207, n = 22 or Diasys 200, n = 26) measurements of blood pressure were performed at gestational months 3, 6, and 9, in 48 normal women aged 18 to 39, both nulliparas (n = 19) and multiparas (n = 29). Ambulatory blood pressure levels were lowest in the first gestational trimester (24-hour mean: 104 +/- 8/63 +/- 6 mm Hg) and rose by a small increment during the last trimester (109 +/- 8/67 +/- 7 mm Hg at 8 months). Mean daytime ambulatory pressure was almost superimposable to clinic measurements at the three time points. A day-night variation in blood pressure level was detectable in all subjects at each recording. It is concluded that during normal pregnancy, ambulatory blood pressure levels were highest in the day and lowest at night at all gestational ages and increased only minimally before the ninth month. Reference values, as defined by the percentile distribution of daytime and nighttime systolic and diastolic blood pressure, may help define more precisely an alteration in the level and/or the circadian variation of arterial blood pressure during abnormal pregnancies.

White coat hypertension and pregnancy outcome

“…Several studies have set normal reference values for ABPM in pregnancy, 14,18,19,22 others have defined WCH in pregnancy as a mean 24-h diastolic BP of 85 mm Hg, 21 as we did, or as at least a 5 mm Hg difference in diastolic or systolic readings in the averaged ABPM from the readings obtained in the clinic. 23 Interestingly, Churchill and Beevers 14 who used the Spacelabs 90207 in a cohort of normal pregnant women at a similar gestational week to ours noted similar values to the cut-off points in our study.…”

“…16,17 The information on the difference between clinic and ambulatory BP in pregnancy is controversial, and on WCH in pregnancy, minimal. According to different studies, clinic BP is higher, 18 equal to, 19 and lower 20 than awake ambulatory BP. These discrepancies may reflect the different methods of determining clinic BP (by a clinician vs a member of the research team under more relaxed conditions), device error or different levels of daily activity.…”

Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial na Gravidez: Comparação da Variabilidade Pressórica entre Gestantes Normotensas e Hipertensas Crônicas

“…Assim, o usuá-rio poderá usar o método oscilatório ou o auscultatório para a análise. Como anotado por vários autores 3,7 , a mensuração da pressão arterial pode estar afetada pelo ruído ambiental, vibrações, tremores musculares e a inadequada posição do braço onde o manguito estiver localizado no momento da insuflação. No presente estudo foi observada uma perda significante no número de medidas obtidas pelo monitor com o método auscultatório.…”

“…Têm sido realizados estudos em gestantes, em diversas épocas da gestação, no intuito de validar monitores, de observar o comportamento da pressão arterial nas 24 horas, de estabelecer perfis de normalidade e na busca de parâmetros para o prognóstico da doença hipertensiva específica da gestação [1][2][3][4]6 . Não existe, nos distintos trabalhos analisados, uniformidade no que diz respeito ao momento da gestação no qual a monitorização deve ser realizada para avaliar as possíveis mudanças de um trimestre para outro, fato que reflete a falta de padronização ainda existente 1,2,7 . Os intervalos de idade gestacional adotados no presente estudo levaram em consideração os diversos trabalhos publicados na literatura.…”

I Diretrizes para o Uso da Monitorização Residencial da Pressão Arterial

“…A maioria dos estudos de parâmetros circadianos da pressão arterial durante a gravidez demonstra a preservação do padrão vigília-sono e a variabilidade global semelhante àquela observada em mulheres não-grávidas 15,16 . Igualmente, observa-se diminuição linear da pressão arterial sistólica, diastólica e média até a 22 a semana de gestação, seguida por aumento progressivo até o dia do parto [17][18][19] .…”