Ambiente Terapêutico e Comportamentos de Hipertensos de um Serviço de Atenção Básica

Abstract

Objetivou-se refletir sobre o ambiente terapêutico e comportamentos de hipertensos de uma Atenção Básica. Investigação qualitativa descritiva com alicerce teórico no modelo adaptativo de Roy, realizada em uma Unidade de Atenção Básica de Minas Gerais, Brasil, com 30 participantes hipertensos. Foram coletados dados de caracterização sociodemográfica e realizadas entrevistas individuais em profundidade, com questões norteadoras, gravadas, entre os meses de agosto e outubro de 2019. Tratamento de dados com análise de conteúdo realizado com apoio dos softwares SPSS versão 24 e NVivo Pro11®. Adensamento teórico (Pearson ≥0,7). Atenderam-se todos os aspectos ético-legais de pesquisa. O ambiente terapêutico foi compreendido pelos participantes como componente de suas relações cotidianas na díade profissionais/usuários, mediante sua dependência pelo uso dos serviços de atenção básica, visto sua condição atual de saúde. Conclui-se que o controle dos estímulos, mecanismos de enfrentamento e comportamentos ineficazes requerem maior atenção pelo enfermeiro.

Prevalência de hipertensão arterial entre trabalhadores de uma indústria petroquímica

“…A adesão ao tratamento da HAS é complexa e exige novos estudos nos diferentes cenários para aumentar a eficácia do trabalho em diferentes ambientes de assistência à saúde. Premissa corroborada por estudo que avaliou o ambiente terapêutico e comportamentos de hipertensos (Melo et al, 2020), que destaca a necessidade de que os profissionais de saúde percebam que a adesão ao tratamento envolve não apenas a pessoa acometida pela doença, mas também um ser biopsicossocial que deve ser considerado em conjunto com seus determinantes, como o ambiente terapêutico, contexto familiar, condições de vida, crenças, valores e gostos pessoais, dentre outros, condição fundamental para o sucesso terapêutico.…”