Amazônia indígena: a floresta como sujeito

Pardini, Pamela Alejandra

doi:10.1590/2178-2547-bgoeldi-2019-0009

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“…Fonte: Adaptado de Pardini (2020) As populações tradicionais que embora sejam taxadas em alguns momentos como empecilho ao desenvolvimento do país, na verdade são detentoras de conhecimentos muito avançados. Na época da colonização do Brasil pelos europeus, havia populações tradicionais que já tinham conhecimento No século XVI, os médicos europeus manipulavam algo em torno de uma centena e meia de espécies vegetais, algumas populações tradicionais, trabalhavam com cerca de 3 mil espécies.…”

Section: Natureza → Culturaunclassified

Margens V. 15, N. 24, Jun. 2021 - Dossiê Margens, Poder E Insurgências Na América Latina

Sarmento-Pantoja

2021

Margens

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When we take Latin America as a locus of reflection, in its multiplicity of cultures, cosmologies, ways of existing and resisting, it is inevitable to focus on the relationship between modernity, the State, violence, and racism, articulated with local forms of power in societies marked by experience colonizer and by what Achille Mbembe considers as fabulation processes, expressed by the fallacious invention of statements about the inhuman and savage inferiority of certain populations. The flow of historical processes of domination and oppression that still run through the open veins of Latin America, however, has never ceased to face insurgent collectivities that, in rural and urban contexts, (re)invent other identities and narratives, confronting mechanisms of subjugation and silencing, destabilizing state production in “non-law zones”, affirming subalternate identities and fighting for changes in power relations from the margins of the State, in the sense attributed by Veena Das and Deborah Poole. Thus, we seek, in this dossier, to bring together researchers who, from their empirical experiences or bibliographic discussions, reflect on: (1) the practices and discourses through which state agents and institutions update historical violence, producing zones of spatial and moral degradation by capturing, subjecting or even “recovering” bodies and existences; (two); the political claims against the violence engendered by neoliberal rationality, which undermines the human condition and the possibilities of building alliances and solidarities. In this sense, we also value the narratives about collective confrontations, past and contemporary, practiced by rural women and men (from forests, rivers, islands, quilombos, villages, and other territorialized spaces) against specific forms of local authorities and against the perverse logic of big capital over the earth and its human and non-human inhabitants. Thus, we seek to broaden the debates on the possibilities of reinscribing insurgent narratives that subvert the logic of oppression in scenarios that are always marked by violence, subjection, and silencing.Keywords: Insurgency. Resistance. Latin America. Violence.

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Section: Natureza → Culturaunclassified

Margens V. 15, N. 24, Jun. 2021 - Dossiê Margens, Poder E Insurgências Na América Latina

Sarmento-Pantoja

2021

Margens

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“…As evidências do intenso povoamento da América do Sul por antigas populações podem ser verificadas nos inúmeros sítios arqueológicos, que há mais de 10 mil anos já eram habitados por expressivas populações de caçadores-coletores (BUENOS e DIAS, 2015;FAUSTO e NEVES, 2018;NEVES, 2016;NEVES et al, 2007;PIVETTA, 2018;PARDINI, 2020;SHEPARD et al, 2012) Revista Brasileira de Agroecologia O CONHECIMENTO AMERÍNDIO NO MANEJO DOS ECOSSISTEMAS FLORESTAIS: UMA BREVE REVISÃO VASCONCELOS, Bruno N. F. et al…”

Section: Introductionunclassified

Conhecimento Ameríndio No Manejo Dos Ecossistemas Florestais

Nery

Pereira²,

Correa

et al. 2023

Rev. Bras. de Agroecologia

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A capacidade e o conhecimento desenvolvidos pelos povos originários das terras baixas da América do Sul na concepção e no estabelecimento de sistemas produtivos com estrutura e dinâmica similares aos ecossistemas naturais, faz parte de uma estratégia fundamental que permite alcançar a combinação entre produtividade e funcionalidade ecossistêmica sem pressão demasiada sobre os recursos naturais. Diante do contexto das mudanças globais e consequente degradação ambiental, surge o desafio de fazer agroecossistemas ecologicamente mais eficientes. Os conhecimentos indígenas podem representar uma chave para construir/manejar agroecossistemas mais adaptáveis e resilientes. Neste intuito, o presente artigo busca, por meio de um levantamento bibliográfico, ressaltar a importância da contribuição e do conhecimento ancestral/contemporâneo indígena na concepção e manejo de ecossistemas mais ecológicos, compreendidos à luz dos princípios agroecológicos.

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“…A Amazônia Legal é uma região que abrange nove estados do norte do Brasil e uma população de 38 milhões de habitantes. Nesse espaço existem significativas comunidades indígenas, a maioria delas com práticas e conhecimentos próprios construídos ao longo de várias gerações e a partir de uma relação particular com a natureza e seus recursos naturais (Pardini, 2020).…”

Section: Introductionunclassified