RESUMO O manejo de capim amargoso (Digitaria insularis L. Fedde) em áreas agrícolas do Brasil tem se mostrado, ultimamente, um desafio difícil para produtores e técnicos. Devido à competitividade desta planta daninha, o que dificulta seu controle em áreas de plantio direto, torna-se interessante a busca de informações sobre a eficiência de herbicidas que poderiam suprimir o banco de sementes do solo, dispersão de sementes viáveis e reinfestação das áreas manejadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de herbicidas residuais sobre os percentuais de sementes não germinadas, plântulas mortas e plântulas vivas de capim amargoso. Os herbicidas foram diluídos e aplicados em Gerbox ® com papel mata borrão contendo as sementes e as avaliações foram feitas aos 7, 14 e 21 dias após aplicação. Os herbicidas testados foram atrazina, diclosulam, flumioxazina, s-metolacloro e sulfentrazona. O herbicida sulfentrazona aumentou a incidência de sementes não germinadas. Diclosulam e flumioxazina reduziram o número de plântulas vivas de Digitaria insularis. PALAVRAS-CHAVE: Controle químico, plantas daninhas perenes, plantas invasoras.