“…É comum nos debates, discussões e literatura científica a apresentação de dados estatísticos e de casos de boas práticas de outras realidades, principalmente no que se refere aos assuntos de proteção da propriedade intelectual e de transferência de tecnologia de países como EUA, Coreia do Sul, Alemanha e Japão, entre outros. Autores nacionais como Vargas (1997), Andreassi (1999), Takahashi e Sacomano (2002); Tigre (2006), Dias (2007) Ainda que em concordância com Dias (2007), que alerta para o alcance de resultados insatisfatórios no quesito inovação em razão da apropriação indiscriminada de modelos estrangeiros, ou ainda com Malkin (2005), que aponta para o perigo de mascarar realidades ao comparar as bases de indicadores internacionais e de diferentes sistemas de pesquisa e inovação, sobretudo no que tange aos indicadores de performance de diferentes países, que possuem entre eles diferenças nas questões de políticas públicas, financiamento, especificidades institucionais e características estruturais, acredita-se que através da comparação entre diferentes realidades, e resguardando as diferenças já mencionadas, seja possível encontrar soluções ou estabelecer novos paradigmas para as estratégias de inovação de um determinado organismo, seja ele público ou privado.…”