2011
DOI: 10.11606/issn.2175-3180.v3i6p124-128
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Alfinete

Abstract: ALFINETEEdmar Monteiro Filho 1 O paciente apelidado Alfinete está sentado diante de mim, perfurando-me com seus olhos escuros e seu silêncio arregalado. É alto, magro, ereto, sua pele cinzenta. Já não tem recebido medicamentos, senão um antidepressivo levíssimo, mas jamais poderia dizer com segurança se está curado. Acredito que sua personalidade doente jaz atordoada, mas vigilante, por detrás de nossos cuidados. Sou médico psiquiatra há muito tempo e não tenho ilusões. Uma vez adquirida a liberdade perante a … Show more

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