Além da visão: mediações na experiência estética

Abstract

Como a multissensorialidade e o uso somático do corpo podem contribuir para as experiências artísticas, seja no Museu ou sala de aula? Este estudo, entre muitas questões amplas, pretende pensar a experiência estética, através de uma abordagem multissensorial a partir da inclusão como equiparação de oportunidades e da acessibilidade como amplo recurso mediador. Os recursos de mediação multissensoriais colaboram para a melhoria da interação de todos, videntes ou não frente a arte e seus processos, a partir do entendimento do corpo como um todo integrado, sensível.

Balanço da produção científica sobre arte e educação especial (2003-2017)

“…A família e a formação artística dos filhos Fabretti (2011) Grupos vivenciais junguianos com mulheres que cuidam, esperam e criam nas rodas de artesanato Christofoletti (2012) Cinema, loucura e resistência Almeida (2012) Análise comparativa entre Potlach Grupo de Dança e Associação/CIA de Ballet de Cegos Soares (2013) Oficinas de Artes Visuais Myczkowski (2015) Retratos da leitura da arte pelas pessoas com deficiência Tomaz (2016) Mediações na experiência estética Posca (2017) O ensino de artes visuais para alunos com deficiência visual Bezerra (2016) O ensino musical com pessoas com deficiência visual Fonte: BDTD/IBICT, 2017.…”

“…Bezerra (2016) Como resultado desta pesquisa, identificaram-se seis processos de aprendizagem musical: percepção musical, leitura musical, escrita musical, imitação/repetição, memorização e execução/prática instrumental, bem como os caminhos didáticos envolvidos nesses processos: estratégias, atividades, motivações, conhecimento prévio, diversidade de atividades e cooperação. Tomaz (2016) Os recursos de mediação multissensoriais colaboram para a melhoria da interação de todos, videntes ou não frente a arte e seus processos, a partir do entendimento do corpo como um todo integrado, sensível. Posca (2017) Diante da ausência de um parâmetro atual para a adaptação curricular no ensino de Artes Visuais e de livros que possam auxiliar o docente sobre essa linguagem artística, esta pesquisa dá luz à criação de um método didático-pedagógico de ensino de Artes Visuais com pranchas táteis para alunos não visuais nas aulas de Arte, a fim de que eles tenham seu direito garantido a uma aprendizagem significativa e inclusiva nessa disciplina.…”