“…Ele nos diz que pode falar conosco, pois tinha planejado "passar a tarde inteira no seu escritório", onde pode "enviar e-mails, preparar as próximas intervenções, mantendo sempre disponíveis várias vistas [telas de controle]" -a conversa é brevemente interrompida quando ele identifica numa anomalia, que é, em última análise, inofensiva. Uma ecologia atenta é assim tecida aqui, em que uma série de curvas (fornecendo informações sobre taxas de fluxo, pressões e temperaturas) oferecem uma imagem constantemente atualizada da rede técnica, à qual o operador tem de permanecer atento (Bidet et al, 2019, Moricot, 2019. Mas, apesar dos avanços tecnológicos que melhoram a ergonomia das interfaces homem-máquina, dos relatórios diários enviados todos os dias "na cidade" (o termo utilizado para designar as equipes em terra -"o local [da construção]" é frequentemente utilizado para designar a plataforma) e da organização do trabalho em rotação para assegurar a continuidade dia/noite das operações, a construção de uma fluidez perfeita revela-se impossível.…”