2019
DOI: 10.34024/rnc.2004.v12.8850
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Agonistas Dopaminérgicos no tratamento da Doença de Parkinsons

Abstract: A doença de Parkinson (DP) é a doença neurodegenerativa mais freqüente na população depois da doença de Alzheimer e é fonte de grave incapacitação para um grande número de pessoas. A doença é resultado de uma degeneração de neurônios da substância negra ocasionando uma deficiência de dopamina no corpo estriado. A reposição dopaminérgica com a levodopa, uma droga precursora da dopamina, é a pedra angular do tratamento da DP. Os agonistas dopaminérgicos (AD) são drogas que ativam diretamente os receptores de dop… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1

Citation Types

0
0
0
9

Year Published

2021
2021
2024
2024

Publication Types

Select...
2
2
1

Relationship

0
5

Authors

Journals

citations
Cited by 6 publications
(9 citation statements)
references
References 20 publications
0
0
0
9
Order By: Relevance
“…A L-DOPA é precursora do neurotransmissor DA, e é a droga mais utilizada e também a mais potente no tratamento da DP . Após sua absorção intestinal, ela atravessa a barreira hematoencefálica, onde, por ação da enzima dopa descarboxilase (DDC), é convertida em DA pelos neurônios dopaminérgicos remanescentes, pelos neurônios não dopaminérgicos ou pelas células da glia (FERRAZ, 2004). DA assim produzida é responsável pela eficácia terapêutica do fármaco na DP.…”
Section: Resultsunclassified
See 2 more Smart Citations
“…A L-DOPA é precursora do neurotransmissor DA, e é a droga mais utilizada e também a mais potente no tratamento da DP . Após sua absorção intestinal, ela atravessa a barreira hematoencefálica, onde, por ação da enzima dopa descarboxilase (DDC), é convertida em DA pelos neurônios dopaminérgicos remanescentes, pelos neurônios não dopaminérgicos ou pelas células da glia (FERRAZ, 2004). DA assim produzida é responsável pela eficácia terapêutica do fármaco na DP.…”
Section: Resultsunclassified
“…Contudo, o uso prolongado da L-DOPA frequentemente leva a complicações motoras, que são as discinesias e as flutuações motoras, que ocorrem devido às variações de sua concentração sanguínea, necessitando de administrações com intervalos cada vez menores da droga em adição a doses cada vez maiores (ARMSTRONG; OKUN, 2020). Além disso, a L-DOPA é amplamente transformada em DA perifericamente, podendo também causar efeitos colaterais como taquicardia, náuseas, depressão e insônia (FERRAZ, 2004;POEWE, 2006;FLOEL et al, 2008).…”
Section: Classeunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Os sinais e sintomas motores e não motores e as complicações secundárias da DP, como, por exemplo, fadiga e as quedas, interferem no nível de capacidade funcional do indivíduo e podem Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v.4, n.3, p. 10548-10557 may./jun. 2021 influenciar negativamente a QV, levando-o ao isolamento e a pouca participação na vida social (Ferraz, 2004;Pelissier et al, 2005). Essas alterações juntas, ou mesmo isoladamente, podem aumentar o risco de quedas, limitando o desempenho de atividades e restringindo a participação social desses indivíduos, o que pode gerar impacto social e econômico (Jankovic, 2008).…”
Section: Introductionunclassified
“…Diferentes formas de LIDs são descritas de acordo com o padrão temporal dos movimentos involuntários relativos à ingestão de medicamentos, isto é, a distonia de período OFF (ocorre com a queda dos níveis plasmáticos de L-DOPA), as discinesias difásicas (início e fim da ação da L-DOPA) e as discinesias de pico de dose (ocorrem na metade do período útil de ação da L-DOPA) (FABBRINI et al, 2007) Essas complicações podem ser muito debilitantes e comprometer a qualidade de vida de pacientes parkinsonianos. Por esta razão, outros tipos de drogas podem ser utilizados inicialmente para controlar os sintomas motores parkinsonianos como os agonistas de receptores dopaminérgicos pramipexol e o ropinirol e inibidores de monoaminas oxidase tipo B (MAO-B) como por exemplo a selegilina e a rasagilina (JANKOVIC;STACY, 2007;HAYES et al, 2019;FERRAZ, 2004).…”
unclassified