2016
DOI: 10.20947/s0102-309820160006
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Aglomerações urbanas e mobilidade populacional: o caso da Região Metropolitana de Campinas

Abstract: Esse artigo analisa, para uma grande aglomeração urbana, a complexidade da dinâmica migratória. Esta complexidade se revela nas diferentes modalidades de movimentos populacionais e nas características dos indivíduos envolvidos nestes deslocamentos, assim como nos elementos estruturais que os condicionam. Baseado em dados de uma pesquisa domiciliar para a Região Metropolitana de Campinas – RMC, realizada em 2007, e nos dados do Censo Demográfico de 2010, esse estudo analisa os aspectos da mobilidade residencial… Show more

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“…Segundo De Maria e Farias (2019), a literatura sobre economia urbana e formação dos espaços sociais demonstra a existência de uma relação entre o arranjo familiar e a escolha do lugar que as famílias ocuparão no espaço urbano. Cunha (2016) destaca que parcela significativa do processo de escolha do local de residência das famílias pode ser apreendida a partir das informações dos responsáveis pelo domicílio, levando em conta a "etapa" do ciclo de vida familiar em que os arranjos domiciliares se encontram. 2 Essa ideia dialoga com os trabalhos anteriormente citados, como Marques e Torres (2005), Villaça (2001) e Maricato (2015), que mostram a importância de se compreender a influência do espaço sobre o social por meio da separação dos grupos sociais e das consequências dessa separação no acesso e na oferta de políticas sociais.…”
Section: Formação De Domicílios E O Espaço Urbano No Brasilunclassified
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“…Segundo De Maria e Farias (2019), a literatura sobre economia urbana e formação dos espaços sociais demonstra a existência de uma relação entre o arranjo familiar e a escolha do lugar que as famílias ocuparão no espaço urbano. Cunha (2016) destaca que parcela significativa do processo de escolha do local de residência das famílias pode ser apreendida a partir das informações dos responsáveis pelo domicílio, levando em conta a "etapa" do ciclo de vida familiar em que os arranjos domiciliares se encontram. 2 Essa ideia dialoga com os trabalhos anteriormente citados, como Marques e Torres (2005), Villaça (2001) e Maricato (2015), que mostram a importância de se compreender a influência do espaço sobre o social por meio da separação dos grupos sociais e das consequências dessa separação no acesso e na oferta de políticas sociais.…”
Section: Formação De Domicílios E O Espaço Urbano No Brasilunclassified
“…Neste trabalho, utilizou-se o indicador de idade média do casal como proxy do ciclo de vida familiar. Como forma de captar as etapas de formação, consolidação e fragmentação do arranjo familiar (GLICK, 1977;CUNHA, 2016;BILAC, 2017), foram empregadas as seguintes classes de idade média: até 34 anos; de 35 a 45 anos; e 45 anos e mais. A Tabela 1 traz a distribuição desses arranjos segundo a idade média do casal, em 2000 e 2010.…”
Section: Idade Média Do Casal Nos Arranjos Domiciliares Da Rmspunclassified
“…Para além da descrição, busca-se circunscrever a análise destas dinâmicas a partir da visão da sociologia urbana (SASSEN, 1998;FIX, 2007), que conecta a teoria de aglomeração intraurbana à lógica de produção do capitalismo globalizado. Dada a dificuldade em conseguir dados intraurbanos, a literatura corrente nacional restringe-se a apenas uma região metropolitana, ou mesmo apenas um bairro (ALVES et al, 2010;BERNARDINO;LACERDA, 2015;CUNHA, 2016;CUNHA et al, 2013;JANNUZZI;JANNUZZI, 2002;MARQUES, 2014).…”
unclassified
“…Por esse motivo, inúmeras publicações acadêmicas têm discutido as transformações ocorridas na estrutura urbana de Campinas e adjacências nos últimos anos, como a expansão da mancha urbana pautada ao longo de vetores vinculados ao sistema rodoviário local (CAIADO; PIRES, 2006;PEREIRA, 2008;CUNHA, 2016). Por esses motivos, a Região Metropolitana de Campinas é caracterizada como um exemplo de expansão urbana dispersa (BERNARDINI, 2018).…”
Section: Arranjos Populacionais Da Região Administrativa De Campinasunclassified
“…Entretanto, como apontaNadalin et al (2018), a inexistência de informações recentes e detalhadas em bases de dados nacionais sobre emprego a um nível geográfico desagregado e que ainda contemple inúmeras localidades, constitui um obstáculo à realização de estudos focados na realidade da estrutura urbana brasileira, que em muitos casos apresenta um escopo de análise em nível municipal ou metropolitano. Como reflexo, tem-se que a compreensão do processo de desenvolvimento das cidades torna-se limitado, uma vez que aglomerações urbanas apresentam como um de seus vetores de crescimento e reestruturação a redistribuição de atividades econômicas e de indivíduos ao longo de seu território(CUNHA, 2016).A fim de superar tal obstáculo e, do mesmo modo, valendo-se de dados geocodificados da RAIS para a Região Metropolitana de São Paulo nos anosde 2002de , 2008de e 2016de , Campos (2018 8 desenvolveu uma nova abordagem empírica para delimitar subcentralidades no espaço urbanoFonte: Elaborado pelo autor. (*) Nota: 1º Ensaio da Tese de Doutorado.…”
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