Esta pesquisa pretende refletir sobre a formação de uma identidade circense na passagem da itinerância para outras formas de circo. A partir de discussões historiográficas, o estudo tem um perfil bibliográfico e documental, buscando mapear alguns estudos descritivos Nico (2006), Silva (2017, 2009, 2008, 2003, 1996) e Bolognesi (2003), e teóricos, como de Raffestin (1993), Haesbaert (2015, 2014, 1997), Follmann (2001) e Castells (2018). Este ensaio tem a finalidade de dar visibilidade e delimitar um problema de pesquisa a ser investigado posteriormente e que, para tal, a pesquisa bibliográfica contribuirá. As fontes bibliográficas e documentais serão analisadas como itinerários formadores do próprio objeto de pesquisa, ou seja, de uma trajetória de sujeitos, companhias e de uma identidade circense. Estes registros criam os traços do modo de ser e pensar e do como, acompanhando o processo de construção de identidade, o circo se transformou em novas vertentes das artes circenses, mesmo tendo como uma das principais características a tradição.