“…No contexto de intervenção, configuram-se ações preventivas, como a educação da população sobre fatores de risco e proteção, a instrumentalização para a detecção precoce das doenças e a capacitação de professores e de profissionais de saúde, além de intervenção terapêutica no processo de tratamento, preocupando-se com o impacto do adoecer nas vivências emocionais e psíquicas do paciente, de seus cuidadores e da equipe, buscando favorecer o enfrentamento, a adesão à terapêutica e a promoção de qualidade de vida, tanto na temporalidade da cura, como no período final de vida (Oliveira, Santos, & Mastropietro, 2010;Perina, 2005 (Beltrão et al, 2007;Castro, 2010;Hildenbrand et al, 2011;Lemos, Lima, & Mello, 2004;Motta et al, 2006;Paiva, 2007;Paulo et al, 2008) ou às possibilidades de atenção psicológica nesse momento (Costa Junior, 1999;Françoso, 2001;Kohlsdorf & Costa Junior, 2011;Perina, 1992), ou à perspectiva da família (Espíndula, 2001a(Espíndula, , 2001bGibbins et al, 2012;Long & Marsland, 2011;Malta, Schall, Reis, & Modena, 2008;Paulo et al, 2008) e às vivências na temporalidade de cura, incluindo o receio da recidiva e da adaptação psicossocial (Arrais & Araujo, 1999;McKenzie & Curle, 2012;Teles & Valle, 2009). Apesar de haver um número crescente de artigos sobre o impacto do tratamento no desenvolvimento infantil (Kohlsdorf, 2010), poucos estudos se detêm na percepção do paciente frente à situação de adoecimento (Almeida, 2005;Malta et al, 2008;Melo, 2001;Menossi & Lima, 2000).…”