“…não está sendo garantido e os direitos constantemente negados e violados. O ato infracional acontece então, pela plena negação de direitos e a falta de acessibilidade aos espaços de saúde, educação, lazer, esporte, cultura e o mercado de trabalho, o que gera uma insegurança social para a população adolescente, e ainda, favorece a culpabilização dos adolescentes e famílias, mediante a desresponsabilização do Estado, enquanto instituição, e da sociedade, enquanto estrutura(Silva, 2018;Carvalho, 2020).Ainda, findando esse debate [mas criando possibilidades para outros debates, que são essenciais], é essencial pontuar o trabalho multiprofissional no campo da socioeducação, contemplando o viés pedagógico, social e educativo que é proposto. E, que se busquem estratégias para o enfrentamento das questões sociais, como as vulnerabilidades e riscos, propondo um caráter interventivo de forma preventiva e pedagógica [sujeitos enquanto agentes socioeducadores].4 CONSIDERAÇÕES FINAISDurante a construção desta pesquisa, foi discutido e analisado o olhar acadêmico para o atendimento socioeducativo e a realidade enfrentada por esses adolescentes, suas famílias e pelos profissionais do Serviço Social no contexto social e político.…”