Adesão de pacientes com diabetes mellitus ao tratamento farmacológico e não farmacológico: uma revisão integrativa da literatura

Abstract

O presente estudo teve como objetivo identificar na literatura como acontece a adesão terapêutica no tratamento de pessoas com diabetes mellitus frente as suas fragilidades e potencialidades. Este estudo caracteriza-se por uma revisão integrativa da literatura de caráter descritivo, com abordagem qualitativa. Para sistematização na busca da coleta dos estudos e amostragem da literatura, foram utilizadas as seguintes bases de dados: BDENF, LILACS, MEDLINE, SCIELO e PubMed, por meio dos seguintes descritores: Diabetes mellitus, complicações do diabetes e qualidade de vida. Foram incluídos no estudo artigos publicados na íntegra no período de 2016 a 2021. No que se refere aos resultados, observou-se uma redução significativa da glicemia sérica em relação àqueles pacientes que fizeram uso de terapias corretas, seja ela voltada ao uso racional de medicamentos hipoglicemiantes ou através da adesão a prática de atividade física e introdução de uma alimentação correta, situação essa que conseguiu reduzir significativamente o surgimento de complicações graves e quadros de hospitalizações. Bem como também, a utilização e terapias farmacológicas e o risco de interações medicamentosas advindas de um tratamento incorreto, que muitas vezes perpassa pela deficiência na orientação médica ou pela baixa instrução educacional. Dessa forma, nota-se a necessidade de adesão por parte desses portadores de diabetes, tanto por uma qualidade de vida saudável, através da introdução de atividade física e alimentação correta, como também por meio de cartilhas de orientações que serviram de recurso para prevenção de complicações relacionadas ao descontrole dos níveis glicêmicos.

Atenção Primária À Saúde: Promoção, Prevenção, Diagnóstico E Implementação De Cuidados

“…O enfermeiro atua de múltiplas maneiras para instigar o interesse do paciente no seu tratamento e principalmente para sua cura (TEMOTEO et al, 2019). Pode haver, entre os profissionais, uma deficiência perante o tratamento farmacológico da tuberculose, essa é indicada como mais um dos pontos negativos para a continuidade do tratamento (PEREIRA DE SOUSA et al, 2022).…”