Adesão ao tratamento farmacológico em pacientes com artrite idiopática juvenil por meio de questionários

Abstract

Our findings showed problems in the adherence process related to inattention, forgetfulness and irregularity in getting medicines, reinforcing the need for the development of strategies to facilitate a better understanding of treatment and to ensure adherence.

Artrite Idiopática Juvenil: um estudo sistemático acerca da terapia farmacológica

“…A Artrite Idiopática Juvenil (AIJ) é um grupo heterogêneo de doenças da infância que engloba artrite de causa desconhecida com pelo menos seis semanas de duração e com início antes dos 16 anos 5 . É, portanto, uma enfermidade crônica, inflamatória e mediada por várias citocinas (interleucina 6, fator de necrose tumoral alfa -TNF -, interleucina 1 beta) que podem afetar o organismo todo 6 .…”

“…A partir disso, entende-se que o tratamento da AIJ deve controlar a inflamação e prevenir perdas prematuras de cartilagem, função articular e garantir uma vida mais digna. A terapêutica é multifatorial e envolve a combinação de fisioterapia, educação do paciente e da família, terapia ocupacional, suporte psicológico, anti-inflamatórios não esteroidais (NSAIDs), drogas antirreumáticas modificadora do curso da doença (DMARDs, sendo os principais o metotrexato, a leflunomida e a sulfassalazina), drogas biológicas (especialmente os anti-TNF), corticoides sistêmicos (a exemplo da prednisona e da metilprednisolona), injeções intra-articulares de corticoides e, eventualmente, cirurgias 5,9 .…”

Cinética da concentração sérica de adalimumabe e de anticorpos antiadalimumabe no seguimento longitudinal de pacientes com artrite idiopática juvenil

“…O uso concomitante de metotrexato já foi previamente associado a uma menor frequência de anticorpo anti-ADL positivo em pacientes com AIJ (LOVELL et al, 2008;SKRABL-BAUMGARTNER et al, 2015) observado pode refletir também uma maior aderência à terapia considerando-se sua administração semanal, em comparação a dose diária recomendada de leflunomida, considerando complexidade do regime de tratamento e a possibilidade de esquecimento da tomada da medicação como fatores previamente associados a pior aderência em pacientes com AIJ (LEN et al, 2014;BUGNI et al, 2012;ADRIANO et al, 2016;FAVIER et al, 2018). Apesar da aderência às medicações concomitantes ter sido questionada em todas as avaliações médicas do presente estudo, as concentrações séricas de metotrexato e leflunomida não foram mensuradas.…”