“…No Brasil, é menos comum a utilização pelos clínicos de ferramentas estruturadas para a avaliação do funcionamento do sistema familiar e conjugal, apesar da notória complexidade do campo, que permite uma variedade de técnicas e instrumentos (Böing, Crepaldi, & Moré, 2008). Estão disponíveis, atualmente, várias ferramentas para avaliação da dinâmica das famílias e de casais para fins especificamente clínicos ou de pesquisa, e este número está continuamente crescendo (Falceto, Busnello, & Bozzetti, 2000); pode-se citar, a título de exemplo, o Family Dynamics Measure II (Imada et al, 2010), Family Unpredictability Scale (Alarcão, & Gaspar, 2007), Familiograma (Teodoro, 2006), Escala Pai e Mãe na Conjugalidade (PMC) (Ziviani, Féres-Carneiro, & Magalhães., 2012) e o Inventário de Habilidades Sociais Conjugais (Villa, & Del Prette, 2012). Uma das principais ferramentas para a avaliação destas dinâmicas consiste no genetograma, ou genograma (Werlang, 2000;Mello et al, 2005;Muniz, & Eisenstein, 2009;McGoldrick, Gerson, & Petry, 2012;Platt, & Skovron, 2013), no qual se pode distribuir graficamente, pelo desenho de círculos, triângulos, quadrados, linhas e outras figuras geométricas, o esquema de funcionamento da família, tanto no contexto atual quanto passado.…”