2010
DOI: 10.1590/s0102-37722010000300019
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Adaptação e validação da Family Dynamics Measure II para familiares de mulheres com câncer de mama

Abstract: RESUMO -O estudo objetivou adaptar e validar a Family Dynamics Measure II para uso com famílias de mulheres com câncer de mama. O processo incluiu tradução, retrotradução, análise da equivalência semântica pela autora principal do instrumento, análise semântica por amostra da população-alvo, análise de conteúdo por juízes e avaliação das propriedades psicométricas da escala aplicada a 251 familiares de mulheres com câncer de mama. Obteve-se versão adaptada com fidedignidade geral boa (α = 0,90); a análise fato… Show more

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“…No Brasil, é menos comum a utilização pelos clínicos de ferramentas estruturadas para a avaliação do funcionamento do sistema familiar e conjugal, apesar da notória complexidade do campo, que permite uma variedade de técnicas e instrumentos (Böing, Crepaldi, & Moré, 2008). Estão disponíveis, atualmente, várias ferramentas para avaliação da dinâmica das famílias e de casais para fins especificamente clínicos ou de pesquisa, e este número está continuamente crescendo (Falceto, Busnello, & Bozzetti, 2000); pode-se citar, a título de exemplo, o Family Dynamics Measure II (Imada et al, 2010), Family Unpredictability Scale (Alarcão, & Gaspar, 2007), Familiograma (Teodoro, 2006), Escala Pai e Mãe na Conjugalidade (PMC) (Ziviani, Féres-Carneiro, & Magalhães., 2012) e o Inventário de Habilidades Sociais Conjugais (Villa, & Del Prette, 2012). Uma das principais ferramentas para a avaliação destas dinâmicas consiste no genetograma, ou genograma (Werlang, 2000;Mello et al, 2005;Muniz, & Eisenstein, 2009;McGoldrick, Gerson, & Petry, 2012;Platt, & Skovron, 2013), no qual se pode distribuir graficamente, pelo desenho de círculos, triângulos, quadrados, linhas e outras figuras geométricas, o esquema de funcionamento da família, tanto no contexto atual quanto passado.…”
Section: Introductionunclassified
“…No Brasil, é menos comum a utilização pelos clínicos de ferramentas estruturadas para a avaliação do funcionamento do sistema familiar e conjugal, apesar da notória complexidade do campo, que permite uma variedade de técnicas e instrumentos (Böing, Crepaldi, & Moré, 2008). Estão disponíveis, atualmente, várias ferramentas para avaliação da dinâmica das famílias e de casais para fins especificamente clínicos ou de pesquisa, e este número está continuamente crescendo (Falceto, Busnello, & Bozzetti, 2000); pode-se citar, a título de exemplo, o Family Dynamics Measure II (Imada et al, 2010), Family Unpredictability Scale (Alarcão, & Gaspar, 2007), Familiograma (Teodoro, 2006), Escala Pai e Mãe na Conjugalidade (PMC) (Ziviani, Féres-Carneiro, & Magalhães., 2012) e o Inventário de Habilidades Sociais Conjugais (Villa, & Del Prette, 2012). Uma das principais ferramentas para a avaliação destas dinâmicas consiste no genetograma, ou genograma (Werlang, 2000;Mello et al, 2005;Muniz, & Eisenstein, 2009;McGoldrick, Gerson, & Petry, 2012;Platt, & Skovron, 2013), no qual se pode distribuir graficamente, pelo desenho de círculos, triângulos, quadrados, linhas e outras figuras geométricas, o esquema de funcionamento da família, tanto no contexto atual quanto passado.…”
Section: Introductionunclassified
“…Nessa perspectiva, procurando obter um modelo-padrão suficientemente baseado em evidências, apesar de que não há consenso acerca da melhor metodologia, as orientações de Guillemin, Bombadier e Beaton (1993), mais tarde, reformuladas por Beaton et al (2000Beaton et al ( , 2002, que se basearam em diretrizes da literatura médica, da sociologia e da psicologia, têm sido muito citadas por vários estudos (NOVELLI et al, 2005;ECHEVARRIA-GUANILO et al, 2006;CASTRO, 2007;WEISSHEIMER, 2007;FERREIRA et al, 2008;KAGEYANA et al, 2008;FABRÍCIO-WEHBE et al, 2009;IMADA et al, 2010;ZANETTI, 2010;CARVALHO et al, 2010;PELEGRINO et al, 2012) Seguindo, então, os passos descritos por Beaton et al (2000Beaton et al ( , 2002, no primeiro estágio, a tradução, dois tradutores de perfis e formações diferentes realizam traduções independentes (T1 e T2) que depois serão comparadas para que sejam identificadas as discrepâncias ou dificuldades de tradução. Um dos tradutores deve ter conhecimento sobre os conceitos investigados pelo instrumento, a fim de que ele produza uma tradução mais equivalente do ponto de vista clínico; enquanto o outro tradutor não deverá ter conhecimento sobre os conceitos do estudo, de modo que sua tradução reflita a linguagem utilizada usualmente pela população.…”
Section: Características Adaptações Necessáriasunclassified
“…Dessa maneira, no Brasil, recentemente inúmeros estudos realizaram a adaptação cultural de instrumentos desenvolvidos em culturas diferentes para realidades específicas (DEON, 2009;DEON et al, 2011;FABRÍCIO-WEHBE et al, 2009;IMADA;SOUZA, BIFFI, 2010;PELEGRINO, 2009;QUEIROZ;PACE;SANTOS, 2009;SANTOS, 2009;SARTORI;GROSSI, 2008;SERRANO, 2009;XAVIER et al, 2011;ZANETTI et al, 2012). Do mesmo modo, em Portugal, também houve o desenvolvimento de tais estudos metodológicos (BATALHA et al, 2009;DELALIBERA;COELHO;BARBOSA, 2010;DOMINGUES;CRUZ, 2011;FACHADO et al, 2007;MATIAS, 2010;NEVES;MARQUES, 2011;RIBEIRO, 2010;RIBEIRO, 2008).…”
Section: Instrumentos De Avaliação Do Modelo De Cuidados Crônicosunclassified