Acúmulo de nitrogênio, fósforo e potássio pelo algodoeiro sob irrigação cultivado em sistemas convencional e adensado

Abstract

O adensamento da cultura do algodão aumenta a competição entre plantas por recursos, como luz, nutrientes e água; logo, o período de florescimento é reduzido e, consequentemente, a marcha de acúmulo de matéria seca é alterada. O objetivo deste trabalho foi determinar a marcha de absorção de N, P e K pelo algodoeiro, identificando a época de maior absorção e a quantidade absorvida e exportada em espaçamentos adensado (48 cm - 20,58 plantas m-2), intermediário (75 cm - 13,30 plantas m-2) e convencional (96 cm - 10,39 plantas m-2). Foram amostradas três plantas úteis por parcela aos 46, 69, 99, 139, 148 e 166 dias após a emergência (DAE), em que foram determinados o acúmulo de matéria seca, N, P e K. O acúmulo de matéria seca nas plantas cultivadas no espaçamento de 48 cm foi maior no início do desenvolvimento, igualando-se às demais ao final do ciclo, o que resultou em maior acúmulo de N entre os 69 e 99 DAE, no menor espaçamento. O adensamento antecipa o pico de absorção de nutrientes, sugerindo a antecipação das adubações de cobertura com N e K no algodoeiro cultivado nesse sistema. Para condições de fertilidade média/alta, a dose de nutrientes a ser aplicada não precisaria ser alterada em função do aumento da densidade de plantas, pois não há variação nas quantidades de N, P e K exportados por kg de algodão produzido, em fibra ou em caroço.

Dry matter and macronutrient accumulation in fruits of Conilon coffee with different ripening cycles

“…Recent surveys indicate similar results regarding nutrient accumulation for potato and cotton (Rosolem et al, 2012) crops, which reinforces the practical relevance of this information for various crops as the information is directly associated with plant nutrient requirements and the consequent need for split application of fertilizer.…”

Growth and cotton yield over row spacing and growth regulator

“…These results match with those found by Clawson et al (2006) while studying three and four row spacing (0.19, 0.38, 0.76 m) found no significant differences in the fiber yield. Already analyzing the second growing season (2008/09), it was observed that higher seed cotton yields were found for the smallest row spacing (0.45 m) compared to the intermediate row spacing, demonstrating that the cultivar has proper capacity to adapt to different spacing, since, although the number of bolls per plant was lower when compared to the conventional row spacing (Table 6), the greater number of cotton plants in the same area that can effectively in supply cotton bolls (Boquet, 2005;Ferrari et al, 2008) there is since that each plant needs to produce only 5 to 6 bolls (Rosolem et al, 2012). In denser row spacing fruit yield by unit leaf area is larger (Best et al, 1997).…”

“…The cotton plants growing in narrow row spacing potentially shortens the cycle compared to the conventional system, since the final number of bolls per plant is not more than five or six, which decreases the flowering period (Rosolem et al, 2012). In narrow row spacings fruit production per leaf area is larger (Best et al, 1997.…”

Estado nutricional e produtividade de algodoeiro em função de diferentes espaçamentos e aplicação de regulador de crescimento

“…Os arranjos de plantas a que foram submetidas plantas de algodoeiro não proporcionaram alterações significativas nas concentrações foliares de N, P, Ca e Mg. Para Rosolem et al (2012) ao estudarem arranjos de plantas para a cv. FM 966 LL muito semelhante a esse estudo não proporcionaram alterações nas concentrações finais dos nutrientes N e P. Para o ano agrícola 2006/07 (Tabela 1), constatou-se que as plantas instaladas em espaçamento de 0,70 m e população de 114.300 plantas apresentaram maiores teores foliares de potássio, quando comparadas às plantas submetidas ao espaçamento menor.…”