“…Esses aspectos conferem ao texto certa autoridade, que, se não apresentam coerções ao trabalho do professor, suas orientações se configuram muito ao gosto do que veio sendo produzido como documentos de orientação curricular, desde a publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais, em 1998. Dessa forma, ao resistir a uma espécie de constatação de seu pertencimento genérico, o material parece-nos bastante ilustrativo do tipo de discussão a que Rocha (2013Rocha ( , 2014 Com efeito, percebe-se que o autor mobiliza de modo bastante criativo a formulação original em torno do quadro cênico. Ao evitar a anterioridade dos gêneros do discurso frente ao modo como um texto supostamente se travestiria para enunciar, essa formulação permite que se acesse um plano de criação/mutação dos gêneros que não estava de modo algum resolvida na formulação original de M. Bakhtin (2000), nem tematizada na discussão proposta por D. Maingueneau.…”