2020
DOI: 10.47456/simbitica.v7i3.33701
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Acolhimento como ativismo: ações de um coletivo bissexual na criação de espaços “monodissidentes”

Abstract: Este artigo tem como objeto a atuação de um coletivo bissexual da cidade de São Paulo, tendo por objetivo explorar a bissexualidade enquanto organização política, em especial no que diz respeito à criação de espaços de acolhimento. A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com doze ativistas, além de observação participante em uma atividade presencial e análise de documentos publicados pelo coletivo. Foi constatado que o coletivo adota uma política de biolegitimidade na medida em que re… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1

Citation Types

0
0
0
4

Year Published

2024
2024
2024
2024

Publication Types

Select...
2
1

Relationship

0
3

Authors

Journals

citations
Cited by 3 publications
(4 citation statements)
references
References 6 publications
0
0
0
4
Order By: Relevance
“…Si bien, cabe destacar que dichas investigaciones se centran, principalmente, en muestras compuestas por mujeres lesbianas, hombres gais y personas transgénero, siendo muy minoritario la presencia de personas bisexuales que, al igual que ocurre en otras investigaciones de Estudios de Género, quedan invisibilizadas dentro del colectivo LGTBIQ+ (Monaco, 2020). Esta invisibilización en relación con las personas bisexuales en materia de violencia en pareja conlleva desatender los factores de riesgo específicos que se originan en estos casos concretos (Bermea et al, 2019;Reeves et al, 2023).…”
Section: Conclusionesunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Si bien, cabe destacar que dichas investigaciones se centran, principalmente, en muestras compuestas por mujeres lesbianas, hombres gais y personas transgénero, siendo muy minoritario la presencia de personas bisexuales que, al igual que ocurre en otras investigaciones de Estudios de Género, quedan invisibilizadas dentro del colectivo LGTBIQ+ (Monaco, 2020). Esta invisibilización en relación con las personas bisexuales en materia de violencia en pareja conlleva desatender los factores de riesgo específicos que se originan en estos casos concretos (Bermea et al, 2019;Reeves et al, 2023).…”
Section: Conclusionesunclassified
“…Esta invisibilización en relación con las personas bisexuales en materia de violencia en pareja conlleva desatender los factores de riesgo específicos que se originan en estos casos concretos (Bermea et al, 2019;Reeves et al, 2023). A pesar de que se comparta el mismo sistema de opresión -la sociedad heteronormativa y sexista -, las experiencias y vivencias dentro del colectivo LGTBIQ+ no se presentan homogéneas (Domínguez Ruiz, 2023;Monaco, 2020). En este sentido, para poder seguir avanzando en materia de violencia en pareja necesitamos ampliar la muestra a todo el colectivo, abordando con carácter previo muestras concretas e individualizadas (por ejemplo, mujeres lesbianas o mujeres bisexuales) a fin de homogeneizar la información para, posteriormente, complementarla con otras investigaciones que utilicen muestras diversas (por ejemplo, mujeres lesbianas y mujeres bisexuales).…”
Section: Conclusionesunclassified
“…Deste modo, mesmo que ainda não seja possível determinar uma definição que abarque a pluralidade de organizações que se autodenominam coletivos, os discursos dos coletivos apontam para uma crítica às instituições parlamentares, ao modo de articulação dos partidos políticos e movimentos sociais, por serem consideradas organizações com estruturas hierárquicas, assim, ao afirmarem-se autônomos e com estruturas organizacionais horizontais, os coletivos se contrapõem à estas organizações, ao menos no plano discursivo (PEREZ, 2019;MARQUES e MARX, 2020). "O que essa 'ideologia coletiva' destaca, portanto, é que essas novas coletividades buscam outra lógica de organização e de socialização entre os sujeitos" (MARQUES, MARX, 2020: p. 20) Esta nova forma de organização social denominada "coletivo" ainda é um desafio em processo de estudo e análise, que têm demonstrado uma pluralidade em suas configurações e repertórios de atuação, por isso a formulação do conceito ainda está em disputa (PEREZ, SOUZA, 2017;PEREZ, 2019;MARQUES, MARX, 2020;FARIA, 2020;THIBES et al, 2020;VALIENGO, OLIVEIRA, 2020;COIMBRA, MORAIS, 2020;MONACO, 2020;MARTINS, 2020). Contudo, antes de aprofundar este debate, por se tratarem de fenômenos políticos-sociais, estão diretamente relacionados à conjuntura do período.…”
Section: Movimentos Sociais E Coletivos: Trajetória Teórico-analítica...unclassified
“…Fonte: elaborado pela autora (2023). Deste modo, a centralidade do entendimento sobre o Bem Viver converge tanto com a atuação do MBV, ao focar nas questões ambientais e demonstrar preocupação com ações que considerem o contexto das comunidades, quanto com os estudos sobre os coletivos que indicam a predominância de pautas em torno das clivagens sociais e experimentação de novas formas de sociabilidade, ou seja, com centralidade no debate decolonial (PEREZ, SOUZA,2017;MARQUES, MARX, 2020;FARIA, 2020;THIBES et al, 2020;VALIENGO, OLIVEIRA, 2020;COIMBRA, MORAIS, 2020;MONACO, 2020;MARTINS, 2020).…”
unclassified