Acolhimento Com Classificação De Risco: Caracterização Da Demanda Em Unidade De Pronto Atendimento

Abstract

Objetivou-se caracterizar o atendimento dos usuários com a diretriz de Acolhimento com Classificação de Risco, em uma Unidade de Pronto Atendimento do interior do Paraná. Pesquisa de campo, descritivo-exploratória, quantitativa, cuja fonte de informação consistiu em 500 fichas de pacientes atendidos entre janeiro e maio de 2014, obtidas em amostragem aleatória simples. Foram coletados dados demográficos, clínicos, relacionadas à rede de atenção e à classificação de risco; submetidos à estatística descritiva. A maioria era mulher, de 20 a 29 anos, de demanda espontânea; encaminhados por enfermeiros e Unidades Básicas de Saúde. Sobre a classificação de risco, quatro (0,8%) eram de emergência, 175 (35%) de urgência maior, 245 (49%) de urgência menor e 68 (13,6%) não urgentes; sendo o técnico de enfermagem o principal triador e a alta o principal desfecho. Há necessidade de melhoria dos registros e revisão do processo de classificação para esclarecimento de falhas pontuais.

Análise da demanda de pacientes com Doenças Crônicas Não Transmissí­veis em uma Unidade de Pronto Atendimento

“…Já no estudo de Feijó e colaboradores (19) , a faixa etária prevalente foi de 29 a 59 anos e, nos dados de Guedes e colaboradores (20) , a média de idade é de 44 anos e corrobora com os dados colhidos. Autores ressaltam que os atendimentos à faixa etária de 40 a 49 anos apresentam uma inadequação na procura por atendimento nessas unidades (21,22) .…”

“…Ao final do atendimento, é possível observar que houve uma predominância de alta no serviço, sendo o usuário medicado na unidade (75,6%) ou liberado com receita médica (18,9%), estes dados somam 94% dos atendimentos. Os artigos (19,22) que tiveram o objetivo de caracterizar a demanda dos atendimentos confirmam uma situação equivalente à da pesquisa, apresentando, respectivamente, 72,7% e 86,8%, o que representa a maioria dos atendimentos. Os pacientes que foram englobados nesses dados, em sua maioria, eram de classificação verde.…”

Acesso de trabalhadores de um território aos serviços ofertados pela unidade básica de saúde

“…Para suprir as necessidades deste déficit de atendimento, os trabalhadores buscam prioritariamente, o atendimento em unidades de emergência. Essa é uma tendência em todo território nacional, entretanto, observa-se que boa parte desses atendimentos são classificados como ambulatoriais, ou seja, poderiam ser resolvidos na própria APS [18][19] .…”

Demanda de atendimento em urgência e emergência hospitalar

“…Os serviços de emergência configuram-se como portas de acesso à assistência à saúde, destinados àqueles que apresentam agravos clínicos ou cirúrgicos agudos. Desse modo, há uma quantidade variável de usuários que recorrem ao serviço de emergência com diferentes níveis de gravidade, algumas das quais podem ser fatais e requerem intervenção imediata para aumentar as chances de sobrevivência e sucesso terapêutico [29].…”