Ações antrópicas e o advento das Ciências Ambientais

Abstract

As Ciências Ambientais abrangem a interação entre o ser humano e as questões bióticas e abióticas que os rodeiam. O presente artigo tem por objetivo inter-relacionar os subtemas ações antrópicas, Ciências Ambientais, Educação Ambiental, desenvolvimento sustentável e interdisciplinaridade, dentro do tema central Ciências Ambientais, através de uma discussão fundamentada em pesquisa empírica de abordagem qualitativa. Dessa pode-se inferir que com a evolução da espécie humana, a exploração e o consumo passaram de sobrevivência/subsistência para consumo desenfreado. As Ciências Ambientais como tema interdisciplinar, emerge nesse cenário, a fim de melhorar o conhecimento técnico científico e, por consequência, a sociedade.

O ensino de Química nos moldes do novo Ensino Médio: uma oportunidade para o estudo da legislação ambiental

“…A educação deve ser amparada em "processos educativos que favoreçam no debate a construção do conhecimento de forma reflexiva e atrelado ao real" (DA ROSA;AMARAL in MILARÉ, et al, 2021, p. 109). Portanto, espera-se que práticas como a que foi sugerida possam se tornar um estímulo para muitas discussões que trazem temas da Educação Ambiental e que podem receber contribuições a partir do estudo da Legislação Ambiental e, assim, favorecer a formação de cidadãos críticos, politicamente envolvidos e científica, tecnológica e ambientalmente alfabetizados.…”

Impactos da pandemia da COVID-19 no meio ambiente: uma breve análise

“…Neste sentido, não resta dúvida que o processo de globalização, e nesse o desenvolvimento sustentável, integre estratégias que harmonizem as necessidades humanas a um plano de sustentabilidade que não afete, ao longo do tempo, de modo irreversível, o complexo sistema chamado natureza (DA ROSA et. al.…”

Os custos dos ambientes desiguais e insustentáveis

“…Contudo, é importante salientar que os debates relacionados às temáticas ambientais no cenário internacional tiveram destaque somente a partir da década de 1970, em que foram acentuados pelos processos de degradação ambiental, pelo reconhecimento científico dos riscos ambientais globais, pela ausência ou precariedade de saneamento básico, pela escassez dos recursos hídricos e pela crescente pressão política por novos movimentos sociais (BRAGA et al, 2022). Porém, hoje em dia, já é um assunto interdisciplinar, mas poucas ações realmente são realizadas, quando se é analisado sob os aspectos sociais, que se debruçam sobre a relação sociedade-natureza (FLEURY et al, 2014;ROSA et al, 2022).…”