Acesso À Informação, Saúde Mental De Idosos E Pandemia De Covid-19: Pesquisando No Estado Do Rio Grande Do Sul

Abstract

INTRODUÇÃOO mundo não estava preparado para o enfrentamento da pandemia da doença Covid-19 causada pelo vírus SARS-CoV-2, conhecido como coronavírus. Não se acreditava e nem mesmo se esperava tamanho assolamento refletido em perdas de milhares de vidas, construção de novas práticas sanitárias, estafa de profissionais da saúde, isolamento social, abalo de sistemas de saúdes em todos os continentes, famílias enlutadas e Universidades reinventadas dentre tantas outras consequências. No processo de conviver em plena pandemia com tais consequências, os seres humanos depararam-se com enormes dificuldades, novas necessidades e enfrentamentos econômicos, políticos, sociais e emocionais. Além disso, ao conviver com as realidades de uma pandemia, todo ser humano, em sua mais plena diversidade, seja de maneira direta ou indireta, percebeu, sentiu e vivenciou algo subjetivo que de certa forma está relacionado com sua saúde mental. Tristeza, medo, insegurança, frustração, ansiedade, culpa e ao mesmo tempo compaixão, esperança, gratidão e amor ao próximo são sentimentos que se entrelaçaram na subjetividade da vida humana em momentos de pandemia de Covid-19.A humanidade estava preparada para lidar com este turbilhão de sentimentos?A modernidade e contemporaneidade das tecnologias digitais do Século XXI trouxeram aproximações com diversas tecnologias e inclusão digital, bem como velocidade e facilidades na comunicação entre as pessoas e no acesso à informação. Deste modo, acreditou-se que tais tecnologias seriam fundamentais para dissipar informações importantes para conscientizar e nortear práticas de cuidados em saúde, incluindo a saúde mental das populações. Porém, além de todas as situações de enfrentamentos da Covid-19 construídas durante a pandemia, o acesso à informação na atualidade também gerou uma nova preocupação: a infodemia. Dito de outra forma, uma avalanche de informações