Acerca de la judicialización de la ciudadanía biológica: biomedicina y políticas de la vida

Abstract

RESUMO.O processo da judicialização da biopolítica encontra na Argentina contemporânea uma forma singular. A partir do fim da ditadura militar (1976)(1977)(1978)(1979)(1980)(1981)(1982)(1983) as políticas de vida seriam duplamente condicionadas pelos efeitos do terrorismo de Estado: por um lado, a procura pela vida se constituiu como o requisito político inicial para legitimar praticamente todas as formas de interferência na vida coletiva, e por outro, o vínculo biológico entre as gerações prova ser o mais poderoso suporte material e simbólico que sustenta a emergência de novos movimentos sociais (MADRES, ABUELAS, FAMILIARES, HIJOS), proporcionando um formato para desengatar/reengatar o biológico em demandas políticas específicas. Neste formato, novos desenvolvimentos biomédicos são acoplados a direções estratégicas opostas, que permitem limitar os poderes do Estado de assumir algum aspecto da existência biológica de seus cidadãos. Para sustentar essa análise, consideramos criticamente os aspectos do ponto de vista teórico engendrados por Michel Foucault bem como desenvolvimentos posteriores de Nikolas Rose, que contribuem para a conceituação necessária a uma análise das políticas da vida de fato em curso. Palavras-chave:Justiça; cidadania; problemas sociais. AROUND THE JUDICIALISATION OF BIOLOGICAL CITIZENSHIP: BIOMEDICINE AND POLITICS OF LIFEABSTRACT. The process of judicialization of the bio political takes a singular shape in today Argentina. Life policies, from the end of the military dictatorship (1976)(1977)(1978)(1979)(1980)(1981)(1982)(1983) are going to be doubly conditioned by the effects of state terrorism: on the one hand, the demand for life constitutes the initial political requirement to legitimize virtually all forms of interference in collective life, on the other hand, the biological link between generations is displayed perhaps the most powerful material and symbolic support that sustain the emergence of new social movements (MADRES de Plaza de Mayo, ABUELAS, FAMILIARES, HIJOS) providing a format to disengage and to attach the biological with specific political demands. In this new format, biomedical developments are engaged in opposite strategic directions that enable or limit the powers that the state has to take over some aspect of biological existence of its citizens. To enable this analysis, we critically examine those aspects of the theoretical perspective engendered by Michel Foucault and Nikolas Rose later developments, which contribute to the necessary conceptualization for a policy analytic ongoing real life.Keywords: Justice; citizenship; social problems. ACERCA DE LA JUDICIALIZACIÓN DE LA CIUDADANÍA BIOLÓGICA:BIOMEDICINA Y POLÍTICAS DE LA VIDA RESUMEN. El proceso de judicialización de la biopolítica encuentra en la Argentina contemporánea una forma singular. Las políticas de la vida, a partir del fin de la última dictadura militar (1976)(1977)(1978)(1979)(1980)(1981)(1982)(1983) van a ser doblemente condicionadas por los efectos del terrorismo de Estado: por un lado, la búsqueda d...