Este estudo in vitro avaliou a precisão dimensional de diferentes técnicas de moldagem de transferência para prótese suportada por múltiplos implantes. Uma barra metálica foi confeccionada sobre um modelo mestre com três implantes inclinados. Foram criados cinco grupos, tendo como fatores de estudo a união dos transferentes de moldagem: fio ortodôntico e GC Pattern LS®, nas alturas de 5 mm e 2 mm da cinta do mini-pilar (PAT5 e PAT2); fio dental e resina Duralay®, nas mesmas distâncias (DUR5 e DUR2) e; um grupo controle (LIV), sem união dos transferentes. Oito modelos foram obtidos para cada grupo e foram feitas medições dos gaps das interfaces mini-pilar/estrutura nos modelos experimentais por meio de um projetor de perfil. Foram utilizados análise de variância e testes de Tukey. Os cálculos estatísticos foram realizados através do programa SPSS 23 (SPSS Inc., Chicago, IL, EUA), adotando um nível de significância de 5%. A técnica de transferência PAT5 resultou em valores de gap significativamente inferiores aos encontrados no grupo PAT2, que, por sua vez, foi associado a gaps inferiores aos observados nos grupos DUR5 e DUR2. No grupo LIV, os valores dos gaps foram significativamente maiores do que nos demais grupos. Conclui-se que, dentre as técnicas pesquisadas, a técnica com transferentes esplintados com resina Pattern® e fio ortodôntico a 5 mm da cinta do pilar apresentou os melhores resultados, sendo a mais indicada para transferência de implantes múltiplos inclinados. A técnica com transferentes isolados apresentou comportamento menos favorável.