Abstract:-Objective: To compare the risk of accidents in patients with uncontrolled seizures, in seizure-free patients, and in patients with chronic headache. Method: This was a prospective longitudinal case-controlled study with interviews. A semi-structured questionnaire was used in the epilepsy and headache outpatient clinics of the Hospital das Clínicas of UNICAMP. Results: Group I was composed of 48 patients with uncontrolled seizures, group II was composed of 24 seizure-free patients and group III was composed of… Show more
“…Several studies show that the risk of accidents involving patients with epilepsy is higher than the risk in the general population. The most common accident types are falls, drowning, chocking and burns [2][3][4][5][6][7][8][9] . childhood is an accident-prone age, and epilepsy might increase the likelihood of accidents during childhood.…”
mentioning
confidence: 99%
“…The risk of accidents in patients with epilepsy seems to be directly related to the seizure itself. With few exceptions, when seizure-related events are excluded, patients with epilepsy are not at any significantly higher risk of illnesses and accidents 6,7 . The objective of this study was to identify the frequency and type of seizure related injuries in children diagnosed with epilepsy.…”
-Several studies show that the risk of accidents involving patients with epilepsy is much higher compared to the general population. The objective of this study was to identify the frequency and type of seizure related injuries in children diagnosed with epilepsy. In addition we also assessed possible risk factors associated with this seizure related accidents in childhood. This study was conducted at the pediatric epilepsy clinic of UNIcAmp, from January 2005 to August 2006. We evaluated 100 consecutive children with epilepsy. parents were interviewed by one of the authors using a structured questionnaire that included questions about seizure related accidents and related injuries. Forty-four patients reported seizure related accidents. Eighteen patients needed medical assistance at an emergency room due the severity of their seizure related accident. Forty patients reported having a seizure related accident prevented by a bystander. Another 14 patients reported avoiding a seizure related accident by luck alone. contusions and lacerations were the most common type of lesion associated with seizures. patients with symptomatic/probable symptomatic epilepsy and those using higher numbers of anti-epileptic drugs (AEDs) were at greater risk for seizure related accidents (p<0.05). We conclude that patients with symptomatic/probable symptomatic epilepsy and on multiple AEDs are at increased risk of seizure related accidents. parents and caretakers should be even more cautious about risk of injury in such patients.KEy WorDS: children, epilepsy, accident.
acidentes e lesões associados às crises epilépticas na infânciaResumo -Vários estudos mostram que o risco de acidentes envolvendo pacientes com epilepsia é muito maior do que na população geral. o objetivo desse estudo foi identificar a freqüência e tipo de acidentes relacionados a crises epilépticas em crianças com diagnóstico de epilepsia. Além disso, também avaliamos os fatores de risco associados às crises epilépticas na infância. Esse estudo foi realizado em nosso ambulatorio de epilepsia infantil da UNIcAmp, no período de janeiro de 2005 a agosto de 2006. Avaliamos 100 pacientes consecutivos. os pacientes foram entrevistados por um dos autores, utilizando-se um questionário sobre acidentes e lesões associadas às crises epilépticas. Quarenta e quatro pacientes apresentaram acidentes relacionados às crises epilépticas. Dezoito pacientes precisaram assistencia médica em pronto socorro devido à gravidade das lesões. Quarenta pacientes relataram que um acidente foi evitado devido ao socorro de uma outra pessoa. outros 14 pacientes relataram que um acidente foi evitado apenas por sorte. contusões e lacerações foram os tipos de lesão mais comuns. pacientes com epilepsia sintomática ou provavelmente sintomática, e pacientes em uso de politerapia apresentaram maior risco de acidentes relacionados às crises epilepticas (p<0.05). concluímos que pacientes com epilepsia sintomática/provavelmente sintomática em uso de politerapia apresentam risco de acidentes elevado....
“…Several studies show that the risk of accidents involving patients with epilepsy is higher than the risk in the general population. The most common accident types are falls, drowning, chocking and burns [2][3][4][5][6][7][8][9] . childhood is an accident-prone age, and epilepsy might increase the likelihood of accidents during childhood.…”
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“…The risk of accidents in patients with epilepsy seems to be directly related to the seizure itself. With few exceptions, when seizure-related events are excluded, patients with epilepsy are not at any significantly higher risk of illnesses and accidents 6,7 . The objective of this study was to identify the frequency and type of seizure related injuries in children diagnosed with epilepsy.…”
-Several studies show that the risk of accidents involving patients with epilepsy is much higher compared to the general population. The objective of this study was to identify the frequency and type of seizure related injuries in children diagnosed with epilepsy. In addition we also assessed possible risk factors associated with this seizure related accidents in childhood. This study was conducted at the pediatric epilepsy clinic of UNIcAmp, from January 2005 to August 2006. We evaluated 100 consecutive children with epilepsy. parents were interviewed by one of the authors using a structured questionnaire that included questions about seizure related accidents and related injuries. Forty-four patients reported seizure related accidents. Eighteen patients needed medical assistance at an emergency room due the severity of their seizure related accident. Forty patients reported having a seizure related accident prevented by a bystander. Another 14 patients reported avoiding a seizure related accident by luck alone. contusions and lacerations were the most common type of lesion associated with seizures. patients with symptomatic/probable symptomatic epilepsy and those using higher numbers of anti-epileptic drugs (AEDs) were at greater risk for seizure related accidents (p<0.05). We conclude that patients with symptomatic/probable symptomatic epilepsy and on multiple AEDs are at increased risk of seizure related accidents. parents and caretakers should be even more cautious about risk of injury in such patients.KEy WorDS: children, epilepsy, accident.
acidentes e lesões associados às crises epilépticas na infânciaResumo -Vários estudos mostram que o risco de acidentes envolvendo pacientes com epilepsia é muito maior do que na população geral. o objetivo desse estudo foi identificar a freqüência e tipo de acidentes relacionados a crises epilépticas em crianças com diagnóstico de epilepsia. Além disso, também avaliamos os fatores de risco associados às crises epilépticas na infância. Esse estudo foi realizado em nosso ambulatorio de epilepsia infantil da UNIcAmp, no período de janeiro de 2005 a agosto de 2006. Avaliamos 100 pacientes consecutivos. os pacientes foram entrevistados por um dos autores, utilizando-se um questionário sobre acidentes e lesões associadas às crises epilépticas. Quarenta e quatro pacientes apresentaram acidentes relacionados às crises epilépticas. Dezoito pacientes precisaram assistencia médica em pronto socorro devido à gravidade das lesões. Quarenta pacientes relataram que um acidente foi evitado devido ao socorro de uma outra pessoa. outros 14 pacientes relataram que um acidente foi evitado apenas por sorte. contusões e lacerações foram os tipos de lesão mais comuns. pacientes com epilepsia sintomática ou provavelmente sintomática, e pacientes em uso de politerapia apresentaram maior risco de acidentes relacionados às crises epilepticas (p<0.05). concluímos que pacientes com epilepsia sintomática/provavelmente sintomática em uso de politerapia apresentam risco de acidentes elevado....
“…Questões relacionadas ao bem-estar subjetivo começaram a ganhar importância quando o aumento na expectativa de vida fez aumentar a incidência de doenças crônicas, mostrando a necessidade de se avaliar o impacto dessas condições na rotina dos pacientes 4,19 .…”
Section: -Qualidade De Vidaunclassified
“…Outros autores, anos mais tarde, demonstraram que a QV "é um fenômeno vivencial individual" 23 , conceituando assim a qualidade de vida como "a perspectiva do sujeito que avalia como vê e sente a interferência da doença na sua vida pessoal, familiar e profissional" 19 . Qualidade de vida refere-se a bem estar e é multidimensional.…”
Section: -Qualidade De Vidaunclassified
“…Na epilepsia, as crises repercutem no cotidiano do paciente e podem influenciar negativamente a qualidade de vida. Aproximadamente 20% dos pacientes, mesmo sem crises epiléticas, sofrem de problemas psicossociais em consequência da doença: dificuldades emocionais, como sentimentos de estigma, ansiedade, baixa autoestima, problemas no emprego e em atividades diárias, entre outras 4,19,23 .…”
Section: -Epilepsia Na Adolescência E Qualidade De Vidaunclassified
Epilepsia pode ser entendida como um grupo de doenças que tem em comum crises epilépticas que recorrem na ausência de condição tóxico-metabólica ou febril. Qualidade de vida é um conceito subjetivo baseado na perspectiva do sujeito, como sente e funciona. Atividade física (AF) é todo movimento corporal voluntário humano, que resulta num gasto energético acima dos níveis de repouso, caracterizado pela atividade do cotidiano e pelos exercícios físicos.O objetivo deste trabalho foi pesquisar sobre a qualidade de vida (QV), a prática de atividades físicas e suas correlações em adolescentes com epilepsia (grupo caso) e comparar com adolescentes sem epilepsia (grupo controle). Foram avaliados 60 adolescentes, sendo 30 deles assistidos no ambulatório de Neurologia/HC da Unicamp com diagnóstico de epilepsia. Os outros 30 adolescentes, sem este diagnóstico, foram alunos de escolas públicas da região de Campinas-SP, classificados como grupo controle. Os critérios de inclusão do estudo foram: ter diagnóstico de epilepsia há mais de dois anos e capacidade para responder as questões, para o grupo caso, e não ter epilepsia e capacidade para responder as questões, para o grupo controle. Os critérios de exclusão para os dois grupos foram: ser portador de outros quadros neurológicos ou doenças psiquiátricas evidentes, não terem se submetido a cirurgia no cérebro, fazer uso de medicações que pudessem afetar o sistema nervoso central, exceto drogas antiepilépticas (grupo caso). Foram aplicados questionários específicos para avaliação da qualidade de vida e avaliação sobre atividades físicas de ambos os grupos, após a aplicação dos questionários foi feita análise estatística dos mesmos. Os adolescentes com epilepsia e sem epilepsia praticaram atividade física sem diferença significativa, a qualidade de vida de ambos os grupos foi semelhante, sem diferença significativa. A prática de atividades sedentárias também foi avaliada, sendo que o grupo controle praticou mais atividades sedentárias que o grupo caso, com diferença estatisticamente significativa. Nossa amostra teve bons resultados quando quantificado e comparado com um grupo de pessoas saudáveis. Outro fator importante é relacionado à qualidade de vida, que em diferentes esferas se mostrou semelhante entre os grupos, também. A prática de atividade física por adolescentes com epilepsia pareceu se mostrar segura nesta amostra, a atividade física pode ter influenciado positivamente a qualidade de vida destes indivíduos. Mais estudos se fazem necessários para ampliar a análise deste público, buscando beneficiar os pacientes e profissionais envolvidos com os mesmos.
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