Ação do colírio de fenilefrina 10% no posicionamento palpebral de indivíduos normais

Abstract

Ação do colírio de fenilefrina 10% no posicionamento palpebral de indivíduos normaisDescritores: Pálpebras/fisiologia; Pupila; Fenilefrina/administração & dosagem; Fenilefrina/ farmacologia; Soluções oftálmicas Objetivos: Determinar a ação de uma gota do colírio de fenilefrina 10% sobre as pálpebras superior e inferior de indivíduos normais; verificar a ocorrência de alterações no posicionamento das pálpebras superior e inferior do olho contralateral, após instilação desta medicação. Métodos: Estudo prospectivo observacional, do qual participaram 24 indivíduos normais, com idade entre 20 e 39 anos, submetidos à instilação de uma gota do colírio de fenilefrina 10% no fundo de saco conjuntival superior, aleatoriamente em um dos olhos. Todos os indivíduos foram filmados antes e após a instilação do colírio (3, 10, 15, 30, 45 e 60 minutos). As imagens foram submetidas ao processamento digital e editadas para análise das medidas palpebrais. Foi traçada uma linha horizontal do canto medial até o canto externo. Considerou-se a altura da pálpebra superior a distância entre o ponto mais alto da margem palpebral superior e a linha horizontal traçada. A altura palpebral inferior foi avaliada como a distân-cia entre o ponto mais baixo da margem palpebral inferior e a referida linha. Resultados: Em relação à pálpebra superior, a medida antes da instilação da fenilefrina 10% diferiu significativamente dos demais momentos (p<0,001) com elevação média da pálpebra superior de 0,79 mm e retração de 0,37 mm na altura palpebral inferior. Em relação ao olho contralateral, observou-se queda da pálpebra superior em praticamente todos os momentos estudados, com o menor nível aos 3 minutos (queda média de 0,68 mm). A pálpebra inferior contralateral mostrou elevação média de 0,37 mm. Conclusões: A instilação de uma gota do colírio de fenilefrina 10% em olhos de indivíduos normais altera a posição da pálpebra superior do olho testado, assim como a da pálpebra inferior. O posicionamento da pálpebra superior e inferior do olho contralateral também se alteram. RESUMO INTRODUÇÃOExistem poucos estudos na literatura sobre o efeito de drogas no posicionamento vertical das pálpebras. Este assunto é importante na análise da dinâmica palpebral, principalmente em afecções como a blefaroptose (BP).O colírio de fenilefrina 0,125% tem sido utilizado na avaliação da ptose palpebral (PP) por denervação simpática (síndrome de Horner) (1) . Como é um agonista simpatomimético, sua aplicação estimula a contração das fibras lisas do músculo de Müller (MM). Considera-se o teste positivo quando há aumento da fenda palpebral 10 minutos após a instilação do colírio na pálpebra ptótica, sendo o teste feito com o colírio na concentra-

Palpebral Fissure Response to Phenylephrine Indicates Autonomic Dysfunction in Patients With Type 1 Diabetes and Polyneuropathy

“…We found a small, although highly significant difference in PFH between the treated eye and the untreated eye (∆PFH), in accordance with the measures reported by Bastiaensen et al 6 in a cohort of patients with insulin-dependent diabetes. The ∆PFH response in healthy particpants 3 – 5 is up to 70% higher in comparison with our measures, indicating a loss of sympathetic reserve capacity caused by decreased adrenergic excitability and autonomic dysfunction .…”

“…Consequently, topical application of phenylephrine, a sympathomimetic drug, causes an increase in palpebral fissure height (PFH) in healthy subjects of 1.2 to 1.6 mm accordingly. 3 – 5 In diabetes, however, the PFH is significantly decreased compared with healthy controls. On average, people with diabetes who depend on insulin had a PFH of 8.3 mm, whereas healthy controls had a PFH of 9.9.…”

Ptose palpebral: avaliação do posicionamento palpebral por imagens digitais

“…Entretanto, para que os dados possam ser validados há necessidade de se ter critérios bem definidos de inclusão e exclusão dos participantes, devendo-se levar em conta que os indivíduos que utilizam colírios podem ter alterações na fenda palpebral decorrente da ação dos mesmos nos músculos palpebrais, como ocorre, por exemplo, com o colírio de fenilefrina (13) . Ainda, a técnica de tomada das imagens deve ser sempre a mesma, já que a DMR e a fenda palpebral se alteram de acordo com a posição do olhar (14) .…”

The function of the autonomic nervous system in type 1 diabetes and in response to physiological and pharmacological modulations

“…Phenylephrine is a sympathomimetic drug commonly used topically in ophthalmology to induce dilatation of the pupil, allowing for examination of the In addition to stimulating the iris dilator muscle, phenylephrine also stimulates the sympathetically innervated superior and inferior tarsal muscle 111 , by activating α-and β-receptors 112 , resulting in increased palpebral fissure height (PFH) [113][114][115] . Thus, phenylephrine can be used to assess the suitability of Müllers muscle-conjunctival resection surgery in patients with mild to moderate upper eyelid ptosis 116 .…”

“…In healthy individuals, one study found the average PFH to be 9.9 mm 212 , and phenylephrine has been shown cause increases in PFH between 1.2-1.6 mm [113][114][115] . In insulin-dependent diabetes, the average PFH was 8.3 mm, and the decrease was associated with the disease duration and severity of DR 212 .…”