“…O pósitron segue até colidir com um elétron e, como elétron e pósitron são antipartículas, a colisão entre eles resulta em aniquilação mútua, produzindo dois fótons em sentidos opostos e com 511 keV cada, como esquematizado na figura 1. Radioisótopos emissores de pósitrons utilizados em imagens médicas geralmente têm meias-vidas curtas, como mostra tabela 1, a seguir, e consequentemente, muitos deles, como O-15, N-13, e C-11, têm de ser produzidos com um cíclotron no local do exame, a fim de dispor de quantidades clinicamente úteis 3 Atualmente, o radionuclídeo mais utilizado na técnica de PET/CT é o 18F, marcando a fluordeoxiglicose (FDG), um análogo da glicose que é consumido por células ativas, de tal maneira que sua presença indica função metabólica tecidual. Os quase 110 minutos de meia-vida do 18F permitem que a FDG marcada seja transportada a locais de exame razoavelmente afastados do centro de produção (em torno de 100 km por transporte terrestre), de modo que a PET realizada com FDG é dominante, com aplicações principalmente em oncologia e, em menor extensão, em neurologia, psiquiatria e cardiologia 4 .…”