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O artigo analisa como as interpretações e as memórias dos acontecimentos de 1968 se transformam ao longo de suas comemorações decimais. Respalda-se na análise qualitativa da História do Tempo Presente, abordando as Políticas de Memória em torno dos sentidos que aqueles eventos foram ganhando ao longo de seus cinquenta anos, tanto por parte de seus intérpretes quanto pelos protagonistas. Argumenta-se que a ampla gama de estudos valorizou seus sujeitos e conflitos, abrindo um enorme leque de interpretações, as quais guiam 1968 pelo tempo presente, renovando as suas memórias. Conclui-se discutindo algumas linhas memorialísticas em torno dos atores coletivos e de novos relatos de protagonistas, que permitem reinterpretações de 1968, em seus cinquenta anos, elucidando o seu diálogo com as atuais identidades políticas.
O artigo analisa como as interpretações e as memórias dos acontecimentos de 1968 se transformam ao longo de suas comemorações decimais. Respalda-se na análise qualitativa da História do Tempo Presente, abordando as Políticas de Memória em torno dos sentidos que aqueles eventos foram ganhando ao longo de seus cinquenta anos, tanto por parte de seus intérpretes quanto pelos protagonistas. Argumenta-se que a ampla gama de estudos valorizou seus sujeitos e conflitos, abrindo um enorme leque de interpretações, as quais guiam 1968 pelo tempo presente, renovando as suas memórias. Conclui-se discutindo algumas linhas memorialísticas em torno dos atores coletivos e de novos relatos de protagonistas, que permitem reinterpretações de 1968, em seus cinquenta anos, elucidando o seu diálogo com as atuais identidades políticas.
O texto tem como ponto de partida a entrevista coletiva concedida por Jean-Luc Godard, por meio de um celular, a jornalistas no Festival de Cannes de 2018, sobre seu filme Le livre d’image (2018), realizado com imagens de arquivo (sem atores). Ao se apresentar na pequena tela de um smartphone, o cineasta propõe uma reflexão sobre o que o cinema expõe e compõe em relação a outras mídias. Nossa hipótese neste ensaio analítico é que a função tátil (da digital e do digital) ocupa lugar central nessa conjunção, permitindo a brincadeira com as linguagens, explorando seus limites, com a decomposição de texto, imagem e som. Nesse exercício, Godard sobrepõe temporalidades e posiciona-se de forma crítica diante de desafios políticos contemporâneos.
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