A whole new world of healing: exploring medical hypnotherapy for pediatric patients

Abstract

This narrative review aims to unravel the potential of medical hypnotherapy for the treatment of children with a variety of diseases and symptoms. Going beyond its history and assumed neurophysiology, the chances of success for hypnotherapy will be outlined per pediatric speciality, accentuated by clinical research and experiences. Future implications and recommendations are given on extracting the positive effects of medical hypnotherapy for all pediatricians. Conclusion: Medical hypnotherapy is an effective treatment for children with specified conditions such as abdominal pain or headache. Studies suggest effectiveness for other pediatric disciplines, from the first line up to third line of care. In a time in which health is defined as 'a state of complete physical, mental and social well-being’, hypnotherapy stays an underrated treatment option for children. It is a unique mind–body treatment, which true potential still needs to be unraveled. What is Known:• Mind–body health techniques become a more relevant and accepted part of treatment in pediatric patients.• Medical hypnotherapy is an effective treatment for children with specified conditions such as functional abdominal pain. What is New:• Studies suggest the effectiveness of hypnotherapy in a high variety of pediatric symptoms and disease.• Hypnotherapy is a unique mind–body treatment which potential goes far beyond its current utilization.

Estudos Avançados Interdisciplinares Volume 27

“…A hipnose tem raízes profundas na história da humanidade. Embora o uso da hipnose para fins de tratamento remonte à história humana primitiva utilizada por povos como os egípcios, gregos, chineses e hindus, que praticavam formas de transe e sugestão incorporados aos rituais realizados por sacerdotes e curandeiros, a prática da hipnose médica é tipicamente considerada como tendo surgido nos séculos 18 e 19 (Geagea et al, 2023;Bastek;van Vliet, 2023).…”

“…Foi no século XVIII que o médico austríaco Franz Mesmer introduziu a hipnoterapia na medicina como "magnetismo animal", alegando que as doenças eram o resultado de bloqueios no fluxo de um suposto fluido magnético no corpo. Ele usava técnicas que lembravam a hipnose para tratar seus pacientes (Bastek;van Vliet, 2023). Suas técnicas foram amplamente criticadas, pois ele afirmou que eram uma forma de 'sexto sentido' e só poderiam ser experimentadas, não definidas ou explicadas.…”

“…Suas técnicas foram amplamente criticadas, pois ele afirmou que eram uma forma de 'sexto sentido' e só poderiam ser experimentadas, não definidas ou explicadas. Apesar das críticas, seu chamado "mesmerismo" foi utilizado por vários cirurgiões como única técnica analgésica com resultados positivos (Bastek;van Vliet, 2023).…”

“…Mais tarde, James Braid, um cirurgião escocês do século XIX, renomeou o conceito como "hipnose" (derivado do deus do sono na mitologia grega, Hipnos). Ele percebeu que a técnica de Mesmer enfatizando que a hipnoterapia era baseada no relaxamento em combinação com maior sugestionabilidade do paciente e não devido a magnetismo (Bastek;van Vliet, 2023). A seguir, Emile Coué (1857-1926) afirmou que a hipnose era uma técnica que poderia ser ensinada a quase todos os pacientes (Bastek;van Vliet, 2023).…”

“…As ações hipnóticas induzem um modo de operação alterado do cérebro no qual os chamados atratores (padrões de atividade em larga escala altamente sincronizados) não podem se desenvolver e, portanto, a experiência consciente dos sintomas não pode surgir. O estado hipnótico inibe esse processo por modular múltiplos mecanismos neurocognitivos em diversas áreas corticais e subcorticais pacientes (Bastek;van Vliet, 2023). A hipnose está associada a alterações da atividade metabólica cerebral e da perfusão cerebral em diferentes regiões do cérebro (Cheseaux;de Saint Lager;Walder, 2014).…”