DOI: 10.11606/d.8.2000.tde-03122001-100220
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A via crucis do outro. Aspectos da identidade e da alteridade na obra de Clarice Lispector.

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“…Indevassável e enigmático como os olhos da bilheteira de cinema, como revela Clarice. Donde a utilização do título Via crucis do outro por Daniela Kahn (2005) como tentativa de decifrar o outro, marcado por uma relação de alteridade que implica sempre um componente de violência. Procura-se, enfim, uma amostra da violência recorrente contra a mulher, que a despoja de sua humanidade e a expõe a um ciclo ininterrupto de ameaças contra sua integridade física e moral.…”
Section: Rastros De Violência Contra a Mulher Nas Crônicas De Lima Barretounclassified
“…Indevassável e enigmático como os olhos da bilheteira de cinema, como revela Clarice. Donde a utilização do título Via crucis do outro por Daniela Kahn (2005) como tentativa de decifrar o outro, marcado por uma relação de alteridade que implica sempre um componente de violência. Procura-se, enfim, uma amostra da violência recorrente contra a mulher, que a despoja de sua humanidade e a expõe a um ciclo ininterrupto de ameaças contra sua integridade física e moral.…”
Section: Rastros De Violência Contra a Mulher Nas Crônicas De Lima Barretounclassified
“…230 Nota-se como G.H. parece perceber, então, o ponto de vista de um outro, de classe social mais baixa, sobre sua vida essencialmente burguesa, compondo, assim, a relação de "identidade/alteridade social" que Daniela Kahn categorizou a respeito de algumas obras clariceanas 231 : a partir da visão do outro, tem-se a visão de si mesma -Solange Ribeiro de Oliveira, no trecho inserido anteriormente, reflete da mesma forma, ao mencionar a pintura cubista em G.H. (o desenho de Janair, visto assim pela protagonista) e como ela seria um "espelho do olhar alheio", contribuindo para "refletir nos olhos do Outro" a visão da exempregada, "alguém de outra classe social, de outro mundo cultural" 232 , sobre o modo de vida diferente da ex-patroa.…”
Section: Entre O Eu E O Outro a Arte: O Desenho De Janairunclassified
“…O mundo também passa a ser visto de forma diferente. A identidade perdida volta a ser adquirida, mas de maneira ampliada: "a cartomante foi uma desconstrução de sua história, ela prova o gostinho da felicidade"(BARROS, 2015, p. 143).Barros, pode-se considerar, apresenta uma leitura muito colada ao trabalho da clínica, havendo apenas algumas reflexões interpretativas que valeriam a pena ser consideradas para ampliar a leitura do texto clariceano.Daniela MercedesKahn (2005), em A via crucis do outro: identidade e alteridade em Clarice Lispector, desenvolveu um estudo centrado nas relações de identidade e alteridade que, segundo ela, aparecem como conceitos inseparáveis na obra clariceana,(...), sendo que um se define em função do outro. Talvez isso decorra de um paradoxo (…): a busca do outro se dá a partir de uma posição narcisista que se caracteriza por uma dificuldade de discriminação entre eu e outro.…”
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