“…Coutinho e Figueiredo (2019) eCampos (2020) apresentam ainda a ideia de que, a Educação Financeira deve ser promovida pela contextualização da situação econômico-financeira, cujos estudantes vivenciam ou virão a vivenciar, atentando para as formas de como se comportam, estando envolvidos em cada situação específica.As pessoas precisam aprender o Letramento em Matemática e em Educação Financeira, para que possam aprender a lidar de forma crítica e reflexiva com produtos financeiros, que a todo momento são aperfeiçoados, adaptados e comercializados, bem como, com seus comportamentos erráticos consumistas.Tendo como fundamento essas definições, realizamos um mapeamento sobre Letramento Matemático e Letramento Financeiro, levando em consideração os desdobramentos que o tema possui no meio acadêmico, para obter uma visão global sobre como se tem pensado e investigado sobre essa temática no Brasil, no período de 2012-2021, em teses e dissertações, no Catálogo de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), além das publicações nos anais de um dos principais eventos de Educação Matemática do país, o Encontro Nacional de Educação Matemática (ENEM) em suas edições de 2013, 2016 e 2019, no que tange aos aspectos teóricos e metodológicos. Consideramos o período indicado anteriormente, para iniciarmos a busca a partir da definição dada a Letramento Financeiro, pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes -PISA (OCDE, 2012, p. 144) que se repete no documento do PISA (OCDE, 2018), a saber, o letramento financeiro é o conhecimento e a compreensão dos conceitos e riscos financeiros, e as habilidades, motivação e confiança para aplicar esse conhecimento a fim de tomar decisões eficazes em uma variedade de contextos financeiros, para melhorar o bem-estar financeiro dos indivíduos e da sociedade, e permitir a participação na vida econômica 1 .…”