2022
DOI: 10.5216/rpp.v25.69858
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

A variável raça/cor em estudos epidemiológicos brasileiros sobre atividade física (2015-2019): formas de estratificação e principais resultados

Abstract: Objetivou-se verificar como tem sido estratificada a variável raça/cor em estudos brasileiros que tiveram a atividade física (AF) como variável dependente e a associação entre a raça/cor com a atividade física no tempo livre (AFTL). Realizou-se revisão em 4 bases eletrônicas e 6 periódicos. Nos 16 estudos encontrados observaram-se 6 formas de estratificação, sendo a mais usada: branco, pardo, preto, amarelo e indígena. A categoria “branco” esteve em todos os estudos. Na AFTL, dos 8 estudos encontrados, 3 apres… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...

Citation Types

0
0
0

Year Published

2023
2023
2023
2023

Publication Types

Select...
1

Relationship

0
1

Authors

Journals

citations
Cited by 1 publication
(1 citation statement)
references
References 13 publications
0
0
0
Order By: Relevance
“…Uma das principais características da formação histórica do Brasil foi a miscigenação étnica e cultural, que deixou uma herança de diversidade ainda visível atualmente. Apesar deste multiculturalismo, durante boa parte da história do país houve dificuldade para democratizar o acesso ao ensino superior, fazendo com que muitos grupos sociais brasileiros não obtivessem relevante representatividade no meio acadêmico[1][2][3] .Para reformular o perfil universitário brasileiro que até então era dominado pelos estratos sociais mais privilegiados, foram aplicadas políticas afirmativas, entre elas a Lei nº 12.711/2012, conhecida como Lei de Cotas, que reserva vagas em instituições de ensino federais para alunos oriundos do ensino médio público. Além disso, outros incentivos foram lançados para que medidas adicionais fossem tomadas através da autonomia das instituições, a fim de proporcionar que negros, pardos, indígenas e quilombolas obtivessem mais equidade nos processos seletivosuniversitários 3 .…”
unclassified
“…Uma das principais características da formação histórica do Brasil foi a miscigenação étnica e cultural, que deixou uma herança de diversidade ainda visível atualmente. Apesar deste multiculturalismo, durante boa parte da história do país houve dificuldade para democratizar o acesso ao ensino superior, fazendo com que muitos grupos sociais brasileiros não obtivessem relevante representatividade no meio acadêmico[1][2][3] .Para reformular o perfil universitário brasileiro que até então era dominado pelos estratos sociais mais privilegiados, foram aplicadas políticas afirmativas, entre elas a Lei nº 12.711/2012, conhecida como Lei de Cotas, que reserva vagas em instituições de ensino federais para alunos oriundos do ensino médio público. Além disso, outros incentivos foram lançados para que medidas adicionais fossem tomadas através da autonomia das instituições, a fim de proporcionar que negros, pardos, indígenas e quilombolas obtivessem mais equidade nos processos seletivosuniversitários 3 .…”
unclassified