Abstract:Em seu artigo 1 de 1973 sobre o desenvolvimento da sociologia da educação superior (ES), Burton Clark coloca quais seriam os temas surgidos no estudo da educação superior americana, a partir de 1945. Os dois principais, segundo a análise: desigualdade na educação superior (incluindo classe social, raça, etnicidade e gênero) e impacto da experiên-cia e transformações que a vida universitária teria sobre os estudantes que por ela transitam.Esse temas continuam centrais nos estudos sobre ES ao redor do mundo, e p… Show more
“…Precisam se adequar as realidades sociais e elaborar estratégias que amenizem a desigualdade na educação superior. Devem expandir e gerar oportunidades de acesso a todos os extratos sociais da população, não sendo assim, pode ampliar as desigualdades sociais (PEDROSA, 2013). Neste sentido, Camargo (2017) afirma que a inclusão é uma prática social que se aplica em diversos contextos, incluindo a educação, a atitude de perceber o próximo, as coisas e a si mesmo.…”
Apresenta a modalidade de ensino superior a distância como uma possibilidade de inclusão social e digital. A partir de 2006, com a regulamentação da educação a distância (EAD) em instituições federais de ensino superior, foi possível ter uma expansão significativa no número de vagas oferecidas, e a EAD, antes vista como uma educação marginalizada e sem reconhecimento, agora se apresenta como uma possibilidade concreta de uma educação de qualidade. O objetivo do artigo foi identificar como o acesso aos cursos de ensino superior a distância pode contribuir no processo de inclusão social e digital de pessoas residentes em pequenas cidades do Nordeste. Para isso, realizou-se uma pesquisa quanti-qualitativa com 42 ingressos do curso de licenciatura em Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba. Evidencia-se que a EAD pode se tornar uma das opções mais adequadas para algumas pessoas que possuem fatores limitantes, como trabalho em tempo integral, ausência de tempo para dedicação exclusiva a graduação presencial ou residem em locais que não possuem proximidade com as universidades públicas tradicionais. Ademais, não ter um computador com acesso à internet ou julgar não ter habilidade em manusear as tecnologias necessárias para participar de um curso a distância, podem ser motivos que limitam o interesse de algumas pessoas, as quais eventualmente são de classes sociais desfavorecidas ou tiveram pouco contato com a tecnologia. Os estudantes ainda percebem que há preconceito ou discriminação da sociedade por realizarem um curso a distância, mas reconhecem que se sentem socialmente incluídos, esperam ser incorporados pelo mercado de trabalho e não acreditam que haja distinção das empresas em relação a EAD.
“…Precisam se adequar as realidades sociais e elaborar estratégias que amenizem a desigualdade na educação superior. Devem expandir e gerar oportunidades de acesso a todos os extratos sociais da população, não sendo assim, pode ampliar as desigualdades sociais (PEDROSA, 2013). Neste sentido, Camargo (2017) afirma que a inclusão é uma prática social que se aplica em diversos contextos, incluindo a educação, a atitude de perceber o próximo, as coisas e a si mesmo.…”
Apresenta a modalidade de ensino superior a distância como uma possibilidade de inclusão social e digital. A partir de 2006, com a regulamentação da educação a distância (EAD) em instituições federais de ensino superior, foi possível ter uma expansão significativa no número de vagas oferecidas, e a EAD, antes vista como uma educação marginalizada e sem reconhecimento, agora se apresenta como uma possibilidade concreta de uma educação de qualidade. O objetivo do artigo foi identificar como o acesso aos cursos de ensino superior a distância pode contribuir no processo de inclusão social e digital de pessoas residentes em pequenas cidades do Nordeste. Para isso, realizou-se uma pesquisa quanti-qualitativa com 42 ingressos do curso de licenciatura em Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba. Evidencia-se que a EAD pode se tornar uma das opções mais adequadas para algumas pessoas que possuem fatores limitantes, como trabalho em tempo integral, ausência de tempo para dedicação exclusiva a graduação presencial ou residem em locais que não possuem proximidade com as universidades públicas tradicionais. Ademais, não ter um computador com acesso à internet ou julgar não ter habilidade em manusear as tecnologias necessárias para participar de um curso a distância, podem ser motivos que limitam o interesse de algumas pessoas, as quais eventualmente são de classes sociais desfavorecidas ou tiveram pouco contato com a tecnologia. Os estudantes ainda percebem que há preconceito ou discriminação da sociedade por realizarem um curso a distância, mas reconhecem que se sentem socialmente incluídos, esperam ser incorporados pelo mercado de trabalho e não acreditam que haja distinção das empresas em relação a EAD.
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