2007
DOI: 10.7322/jhgd.19814
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A transição para o casamento em casais coabitantes e em casais não-coabitantes

Abstract: Este estudo objetivou analisar como os casais coabitantes e os não-coabitantes passam pela transição para o casamento. Participaram quatro casais adultos, sendo dois coabitantes e dois não-coabitantes. Abrangeu quatro etapas: o semestre anterior ao casamento e o primeiro, o sexto e o décimo segundo mês de casamento. As entrevistas foram realizadas com cada indivíduo, submetidas à análise de conteúdo qualitativa e agrupadas em três eixos temáticos: a individualidade e a conjugalidade; a cerimônia de casamento e… Show more

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“…Fala-se dos casais de dupla carreira: ambos os cônjuges trabalham e, por conta disso, precisam administrar juntos os afazeres domésticos, os cuidados com os filhos e a gestão financeira da casa (Heckler & Mosmann, 2014;. Como uma das principais consequências desse fenômeno, os jovens adultos no início da vida conjugal têm se deparado com demandas crescentes de atividades que acabam, por vezes, gerando priorização das questões profissionais e colocando a conjugalidade em segundo plano (Falcke & Zordan, 2010;Menezes & Lopes, 2007). Além disso, a coabitação, conhecida judicialmente como união estável, também se revela cada vez mais frequente (Arnett, 2006), de modo que alguns autores, a exemplo de Menezes e Lopes (2007), têm considerado esse fenômeno como um evento normativo no ciclo de vida.…”
Section: Discussionunclassified
“…Fala-se dos casais de dupla carreira: ambos os cônjuges trabalham e, por conta disso, precisam administrar juntos os afazeres domésticos, os cuidados com os filhos e a gestão financeira da casa (Heckler & Mosmann, 2014;. Como uma das principais consequências desse fenômeno, os jovens adultos no início da vida conjugal têm se deparado com demandas crescentes de atividades que acabam, por vezes, gerando priorização das questões profissionais e colocando a conjugalidade em segundo plano (Falcke & Zordan, 2010;Menezes & Lopes, 2007). Além disso, a coabitação, conhecida judicialmente como união estável, também se revela cada vez mais frequente (Arnett, 2006), de modo que alguns autores, a exemplo de Menezes e Lopes (2007), têm considerado esse fenômeno como um evento normativo no ciclo de vida.…”
Section: Discussionunclassified
“…Assim, a conjugalidade envolve um espaço psíquico construído, habitado e permanentemente recriado pelo casal (Féres-Carneiro, 1998;Magalhães & Féres-Carneiro, 2003). Na investigação da conjugalidade, faz-se importante assinalar não apenas o modo como essa dimensão psíquica vai se transformando ao longo do tempo (Campos, Scorsolini-Comin, & Santos, 2017), mas também como se constitui, ou seja, como se processa a transição para a conjugalidade (Menezes & Lopes, 2007;Morris & Carter, 1999). A transição para a conjugalidade é um período no qual há a atualização de heranças familiares, compressões sobre o enlace, medos, segredos e traumas transmitidos intergeracionalmente (Magalhães, 2009;Scorsolini-Comin & Santos, 2016), sendo considerada uma etapa relevante não apenas para a solidificação do relacionamento posteriormente, mas para a elaboração de elementos psíquicos individuais transformados no domínio coletivo do casal.…”
Section: Introductionunclassified
“…O modo como o casal experiencia a parentalidade também interfere na dinâmica matrimonial, podendo aproximar os genitores ou causar maior distanciamento após a experiência de perda (Féres-Carneiro, 1998;Magagnin et al, 2003;Menezes & Lopes, 2007;Scorsolini-Comin & Santos, 2011). Na perspectiva psicanalítica, Freud (1914Freud ( /1976) destaca que, a partir do nascimento do filho, os genitores resgatam seu narcisismo infantil perdido, ou seja, tentam recuperar o que outrora desejavam e que não puderam alcançar.…”
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