Agradeço, primeiramente ao meu orientador Prof. Dr. Walmir de Freitas Filho pela oportunidade e pela orientação, e ao Prof. Dr. Wilsun Xu pela experiência e aprendizado durante meu período em Edmonton. Agradeço a minha co-orientadora Profª. Drª. Fernanda Caseño Trindade Arioli pelo apoio, orientação, paciência e amizade que tanto contribuíram para que este trabalho fosse feito. Agradeço à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) pelo apoio financeiro através do processo de número 2013/09765-0. Agradeço à Eletrobrás Distribuição Piauí pelas colaborações ao longo do desenvolvimento do Projeto de P&D "Metodologia para o cálculo e gerenciamento de perdas em redes de distribuição de energia elétrica" PD-0038-0001/2011. Agradeço também aos professores Dr. Luiz Carlos Pereira da Silva, Dr. Carlos Alberto de Castro Junior e Dr. Luis Ochoa pelas contribuições no desenvolvimento do projeto. Agradeço a todos meus colegas pelo apoio, principalmente a Tiago Riciardi, Rafael Monzani, José Carlos e Mariana Lopes pelo suporte durante o período do mestrado.Agradeço a minha família e meus amigos, principalmente à minha mãe, ao meu pai e minha irmã, por sempre me incentivarem e me apoiarem a continuar me aperfeiçoando.Por fim, agradeço à Fernanda Cristina Rufino, pelo amor, companhia, paciência, compreensão e pelo fato de ter sido uma das responsáveis pelo meu ingresso na pós-graduação.
ResumoNo Brasil e em muitos outros países, há uma elevada preocupação com perdas não técnicas, as quais são relacionadas com roubo de energia, inadimplência e erros na tarifação. Os números associados a este problema impressionam. Prevê-se que cerca de US$ 200 bilhões sejam perdidos anualmente devido a roubo de energia ou falha nos equipamentos em todo o mundo.No Brasil, o prejuízo causado por perdas não técnicas é estimado em cerca de 8,1 bilhões de reais, mas os valores de perdas não técnicas registradas em diferentes regiões brasileiras são bastante distintos entre si. Em 2011, por exemplo, a CELPA (Centrais Elétricas do Pará) registrou cerca de 40% de perdas não técnicas, enquanto a CPFL Energia registrou apenas 2%.Entretanto, tal valor reduzido ainda representa R$ 120 milhões anuais de perdas no âmbito da CPFL. Alguns métodos foram desenvolvidos com o objetivo de identificar tais perdas, contudo ainda não há um procedimento consolidado. Além disso, atualmente novas funções têm sido integradas aos medidores eletrônicos de energia, permitindo o acesso a informações adicionais.Com o aumento destas funcionalidades e a comunicação de dados, estes medidores inteligentes podem ser utilizados para o desenvolvimento de técnicas integradas para o gerenciamento de redes de distribuição. Neste contexto, este trabalho de mestrado apresenta um novo método de análise de perdas não técnicas, mais sensível do que os métodos existentes, permitindo assim melhorar o nível de detecção e localização de perdas não técnicas nos sistemas de distribuição.Tal método baseia-se em medidas feitas pelos medidores inteligentes e em um fluxo de carga modif...