“…Algumas das fases cerâmicas que atualmente compõem a TPA são: Guarita, na área de confluência, Rio Negro e Solimões, até a região de Tefé (Hilbert 1958;Neves 2013, Tamanaha 2012, Tefé, nos lagos Tefé e Amanã, São Joaquim e Pirapitinga, subindo o curso do Solimões (Hilbert, 1958;Costa 2012, Belletti 2015, Apuaú, Samambaia e Manauacá, no baixo e médio rio Negro (Simões e Kalkmann 1987), Marmelos, Pupunha, Borba e Jatuarana no baixo e alto Madeira (Simões e Lopes 1987, Miller 1978Moraes 2013;Almeida 2013), Caparu, no rio Uatumã (Miller et al 1992), Napo, no rio Napo, Equador (Meggers e Evans 1968) Caimito, no rio Ucayali, Peru (Lathrap 2010(Lathrap [1970) Zebu na região de Letícia, Colômbia (Bolian 1975) e Nofurei no rio Caquetá, Colômbia (Neves 2013 No tocante à fase Guarita, que, como exposto na introdução, será a fase sobre a qual nos debruçaremos mais profundamente nesta pesquisa, esta parece ter uma expressão estilística bem consolidada na calha principal do Solimões e médio Negro, de forma que os conjuntos separados por distintas fases como São Joaquim, Pirapitinga, Tefé, Guarita e Manauacá parecem compartilhar entre si um repertório comum, quanto ao design dos tipos morfológicos e dos campos iconográficos, mas com diferenças regionais mais sutis em determinados aspectos formais e, sobretudo, nos motivos iconográficos impressos. Os nuances destas diferenças e os possíveis significados da variabilidade regional serão descritos nos capítulos 3 e 4.…”