A temática “Saúde da Mulher” na Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento: Análise de uma década (2010-2020)

Abstract

O número de mulheres no Brasil é superior ao de homens. A população brasileira é composta por 51,8% de mulheres e 48,2% de homens. Com o propósito de atender essa demanda, foram criadas estratégias para garantir atenção à saúde da mulher. O objetivo deste trabalho foi investigar as publicações sobre saúde da mulher na Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento partindo da relevância da discussão de aspectos nutricionais no que diz respeito ao cuidado integral à saúde da mulher. Trata-se de um estudo de revisão retrospectiva, bibliográfica e exploratória, realizado entre os meses de maio e junho de 2021, com abordagem descritiva, na base de dados “Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento” através dos descritores/palavras-chave “Saúde da Mulher”, “Saúde”, “Mulher” e “Mulheres”. No total, foram localizados nove artigos. A maior prevalência encontrada foram estudos descritivos, em diversas subáreas do conhecimento, como aspectos epidemiológicos, sociodemográficos da atividade física nas mulheres, tratando modalidades de exercícios físicos em respostas e ajustes metabólicos apresentando atividades preventivas no que se refere aos cuidados nutricionais que ampliam os cuidados em saúde nas mulheres, evitando possíveis prejuízos e adiando o desenvolvimento e agravo de doenças. Conclui-se que a garantia dos cuidados em saúde parte do princípio multidisciplinar e que as questões quanto à alimentação podem interferir em desfechos em saúde, portanto, os profissionais da saúde devem ter conhecimento sobre as características dessa população e para que isso ocorra é importante que exista um conhecimento especifico pautado nas particularidades dessa população.

O papel da educação permanente em saúde na implementação da linha de cuidado para o sobrepeso e obesidade nas ações da atenção primária: um estudo de caso na região do Grande ABC

“…Ressalta-se que dentre as narrativas associadas ao compartilhamento de saberes frente a obesidade observou-se um papel de destaque atribuído aos nutricionistas. Os profissionais de saúde tendem a associar o cuidado das pessoas com sobrepeso e obesidade como atribuição quase exclusiva do profissional nutricionista, fato este que pode colaborar para a falta de corresponsabilização interprofissional pelo cuidado dos indivíduos com excesso de peso (ARAÚJO et al, 2019;JESUS et al, 2022).…”