“…Para as abordagens de baixa complexidade, existem as opções que são: coito programado que é a programação de quando a relação sexual deverá acontecer entre o casal, dentro do período fértil da mulher, a inseminação intrauterina (IIU) que corresponde a injeção do sêmen na cavidade uterina, após uma seleção dos espermatozoides, ocorrendo a fertilização no organismo da mulher (STATEMA-LOHMEIJER et al, 2023), e a indução de ovulação que se refere à utilização de fármacos para induzir a ovulação como o citrato de clomifeno que atua seletivamente no receptor de estrogênio inibindo o efeito de feedback negativo do estradiol e, com isso, leva ao aumento da secreção do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRh) hipotalâmico, consequentemente estimulando a produção hipofisária de FSH e do LH, o que induz o crescimento do folículo ovariano (MEJIA et al, 2019). Outro medicamento utilizado é o letrozol com ação de inibir a aromatase, enzima capaz de catalisar a conversão de andrógenos em estradiol, reduzindo os níveis séricos de estrogênio, o que bloqueia o feedback negativo no hipotálamo e na hipófise haverá aumento na produção do FSH e LH estimulando o crescimento do folículo ovariano (DAHLBERG et al, 2023, ASRM Practice Committee, 2020.…”