DOI: 10.11606/t.8.2002.tde-06062003-191230
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A semear horizontes: leituras literárias na formação da infância, Argentina e Brasil (1915-1954).

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“…Entre os principais dilemas do cinema operário alemão, nos demonstra Ilma Esperança (1993: 14), um aqui pode ser destacado 1 : "poderiam esses filmes esclarecer e mobilizar o público, isto é, seriam adequados par a luta política?". Esse problema, transplantado para o Brasil e em outro sistema semiótico que não o cinema, parece ainda se acentuar de forma ainda mais contundente já que, segundo Gabriela Pellegrino Soares (2007), na década de 1920 quase 70% da população brasileira era analfabeta 2 , índice que não diminui muito até a década de 1940, que tinha cerca de 56,2% de analfabetos. Esse índice é de se esperar que seja ainda maior quando se trata da população pobre do país, incluindo aí o proletariado, mesmo das cidades grandes como São Paulo, local onde se passa a narrativa do livro de Patrícia Galvão.…”
Section: O Discurso Do Proletariadounclassified
“…Entre os principais dilemas do cinema operário alemão, nos demonstra Ilma Esperança (1993: 14), um aqui pode ser destacado 1 : "poderiam esses filmes esclarecer e mobilizar o público, isto é, seriam adequados par a luta política?". Esse problema, transplantado para o Brasil e em outro sistema semiótico que não o cinema, parece ainda se acentuar de forma ainda mais contundente já que, segundo Gabriela Pellegrino Soares (2007), na década de 1920 quase 70% da população brasileira era analfabeta 2 , índice que não diminui muito até a década de 1940, que tinha cerca de 56,2% de analfabetos. Esse índice é de se esperar que seja ainda maior quando se trata da população pobre do país, incluindo aí o proletariado, mesmo das cidades grandes como São Paulo, local onde se passa a narrativa do livro de Patrícia Galvão.…”
Section: O Discurso Do Proletariadounclassified
“…Ao longo dos anos, muito se discutiu sobre a obra infantil de Lobato, seus possíveis usos, e até mesmo a possibilidade de suprimir ou corrigir trechos das histórias originais, de modo a não perpetuar os discursos racistas, aliás muito típicos da sociedade na qual esses mesmos discursos foram gestados. Mas não estamos no terreno por vezes árido da primeira metade do século XX, em que o mercado literário voltado ao público infantil ainda se construía, como mostram autoras como Gabriela Soares e Patrícia Raffaini (Soares, 2002;Soares e Raffaini, 2022). Mesmo naquela época, as autoras destacam que "ao contrário do que aponta parte da bibliografia sobre a História do Livro e da Leitura na infância em nosso país, o cenário não era assim tão desolador" (Soares e Raffaini, 2022, p. 12).…”
unclassified
“…Em 1951 ela enviou à Editora Melhoramentos os escritos originais de um dos primeiros livros brasileiros dedicado ao teatro de animação, intitulado "Como Fazer Teatrinho de Bonecos". Conforme foi citado por Gabriela Pellegrino Soares (2002), esse livro recebeu um parecer da editora, de número 1.450/51, pelas mãos do educador e consultor editorial Manoel Bergström Lourenço Filho, que dizia:…”
unclassified