A crescente demanda por serviços de saúde impulsionou o surgimento da telessaúde como uma estratégia para descentralizar os cuidados, facilitar o acesso dos usuários e otimizar os atendimentos. Este estudo tem como objetivo analisar a importância da implementação da telessaúde indígena no Brasil, promovendo uma reflexão sobre a relevância das bases legais do Sistema Único de Saúde (SUS) na Constituição Federal. O desenvolvimento desta revisão seguiu as etapas de identificação do tema, estabelecimento da questão de pesquisa, definição dos critérios de inclusão e exclusão, especificação das informações a serem extraídas dos estudos selecionados (categorização dos estudos) e avaliação dos estudos incluídos na revisão, culminando na apresentação da síntese do conhecimento.A seleção dos estudos primários foi conduzida em dezembro de 2023, mediante busca nas bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Na análise, integraram-se Descritores em Ciências da Saúde (DECS): Saúde indígena, Atenção Básica, Tecnologia em Saúde, Telessaúde e Políticas Públicas em Saúde. Utilizando o operador Booleano AND, adotou-se o instrumento Preferred Reporting Items (PRISMA). A implementação da telessaúde na atenção básica à saúde indígena depara-se com desafios, muitos associados às particularidades dessas comunidades. Obstáculos como barreiras geográficas, conectividade limitada, diversidade cultural e linguística, acesso restrito à tecnologia e o respeito às práticas tradicionais de saúde são evidenciados.