Este artigo tem como objetivo analisar a rede organizacional de acolhimento de refugiados e requerentes de asilo em Portugal a partir da perspectiva da governança multinível. Por meio de revisão bibliográfica, análise documental e entrevistas com organizações, buscou-se compreender como são feitas as conexões entre os atores envolvidos, as relações de interdependência e a capilaridade de suas ações. Ao mapear o cenário português de governança é possível concluir que, embora exista uma crescente participação das organizações locais, os principais tomadores de decisão ainda se situam em nível nacional.