A Rare and Treatable Cause of Medullar Claudication: Spinal Dural Arteriovenous Fistula

Abstract

Background: Spinal dural arteriovenous fistula is a rare and underdiagnosed disorder. Because of the nonspecific clinical presentation of the condition, patients are often referred to different specialists, resulting in delayed diagnosis.Case Report: A 76-year-old male presented with a 1-month history of gait trouble. His impairment was asymmetric, distally predominant, sensitive, and motor. Symptoms worsened with standing and walking. The patient also had sphincterial dysfunction. Classic spinal cord magnetic resonance imaging (MRI) showed an extended hypersignal indicating nonspecific myelopathy. Repeat spinal cord MRI that included a T2 spin echo sequence revealed abnormalities suggesting dural arteriovenous fistula. Medullar angiography confirmed the diagnosis, and endovascular treatment was successfully performed. Six months posttreatment, the patient reported resolution of his neurologic disabilities except for some residual paresthesia in his inferior limbs.Conclusion: Physicians should be aware of the specific abnormalities shown on spinal cord MRI that indicate dural arteriovenous fistula, as well as the criteria for performing medullar angiography, so that the condition can be diagnosed and treated in a timely manner. Early therapeutic treatment is the principal prognosis factor.

Mielopatia de causa rara e tratável: relato de caso

“…[3][4][5] Os sintomas descritos como precoces são os distúrbios da marcha, como claudicação intermitente e paraparésia, e alterações sensitivas. [1][2][3][4][5] À semelhança deste caso, a maioria dos doentes apresenta uma combinação de sintomas (paresia, alterações sensitivas e disfunção de esfíncteres) no momento do diagnóstico. 1,4 Diagnóstico diferencial e exames complementares Atendendo à inespecificidade do quadro clínico e por se tratar de uma doença rara, muitos doentes são diagnosticados com outras patologias, como estenose espinhal, patologia degenerativa da coluna lombar, mielite inflamatória, neuropatia periférica, doença desmielinizante ou tumor medular.…”

“…1 Em vários estudos é referido um atraso diagnóstico entre um a três anos desde o início da sintomatologia. [2][3][4][5]7 Os achados típicos na RM incluem edema centromedular em hipersinal T2, aumento do volume da espinhal medula e a presença de fluxo serpiginoso correspondente aos vasos perimedulares dilatados. [1][2][3][4][5]7 O estudo angiográfico seletivo permite a confirmação do diagnóstico, a marcação da artéria aferente e a avaliação do fluxo venoso.…”

“…[2][3][4][5]7 Os achados típicos na RM incluem edema centromedular em hipersinal T2, aumento do volume da espinhal medula e a presença de fluxo serpiginoso correspondente aos vasos perimedulares dilatados. [1][2][3][4][5]7 O estudo angiográfico seletivo permite a confirmação do diagnóstico, a marcação da artéria aferente e a avaliação do fluxo venoso. [4][5] Tratamento e prognóstico O objetivo do tratamento é ocluir a derivação sanguínea anómala e, para isso, é necessária uma cooperação entre neurorradiologia e neurocirurgia na definição do tratamento mais adequado a cada caso.…”

“…1 O subtipo dural é o mais frequente e representa 70-80% das malformações vasculares da espinhal medula. [2][3] Apesar de a etiologia ser desconhecida, pensa-se que estas lesões sejam adquiridas. 1,[4][5] As fístulas arteriovenosas durais espinhais (FAVDE) tendem a localizar-se na região dorsal e lombar, sendo que 80% ocorrem no território T6-L2.…”