“…Esse processo de intensi昀椀cação da violência letal contra jovens negros e pobres das periferias, as naturalizações e legitimações dessa violência e a criminalização daqueles que morrem foram processos destacados em vários estudos (BARROS et al, 2017;BARROS et al, 2018;BARROS;BENÍCIO;BICALHO, 2019;BENÍCIO et al, 2018, COSTA et al, 2020, RODRIGUES et al, 2022. Benício et al (2018) e Costa et al (2020) realizaram uma análise psicossocial da problemática dos homicídios da juventude na cidade de Fortaleza, sob a perspectiva da juventude inserida em territorialidades periferizadas da capital cearense. Benício et al (2018) recorreram a uma pesquisa-intervenção realizada em quatro localidades da capital cearense, Grande Bom Jardim, Grande Jangurussu, Barra do Ceará e Mondubim, a partir de observações, entrevistas e grupos de discussão, que envolveram 97 (noventa e sete) jovens e 54 (cinquenta e quatro) pro昀椀ssionais de políticas sociais que atuam com adolescentes e jovens do local do estudo.…”